Saiba onde estão alguns atletas que atuaram na final da Copinha de 1992

Promessas que estiveram na decisão entre Vasco e São Paulo tomaram rumos diferentes depois de 27 anos. Confira quais foram! 

imagem cameraValdir marcou o gol do Cruz-Maltino no empate em 1 a 1, e fez de pênalti no título vencido pelo Vasco (Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 24/01/2019
11:52
Atualizado em 24/01/2019
17:22
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A edição de número 50 da Copa São Paulo de Futebol Júnior reeditará nesta sexta-feira um encontro entre São Paulo e Vasco depois de 27 anos. As duas equipes já tinham protagonizado uma decisão em 1992, na qual, após o empate em 1 a 1, o Cruz-Maltino levou a melhor nos pênaltis.

O LANCE! relembra alguns dos destaques das equipes e detalha o que eles estão fazendo atualmente. 

NO VASCO

VALDIR

Valdir Bigode chegou a ser auxiliar do Vasco (Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Autor do gol do Vasco no tempo normal do duelo no Pacaembu, o Bigode fez história em campo nos profissionais do Cruz-Maltino: participou do tricampeonato carioca e ainda venceu o Estadual de 2003, além de ter passagens por clubes como Santos, São Paulo, Atlético-MG e Botafogo.

Após ter deixado o futebol, trabalhou como treinador no Itaboraí e Campo Grande, voltou à Colina para ser auxiliar-técnico fixo em 2014. O ex-atacante comandou o Vasco em algumas partidas como interino. No entanto, no início deste ano, com as mudanças da comissão técnica, foi demitido.   

HERNANDE

Hernande: promessa do Vasco teve sonho interrompido por tragédia (Foto: Reprodução)

Um dos atacantes do Vasco na decisão, Hernande viu sua trajetória abalada por um problema fora de campo. Ele, que chegou a fazer parte do time tricampeão carioca, em 1995 se envolveu em um acidente de carro que culminou na morte de quatro pessoas.

Após passar sete meses detido em Bangu I no ano de 2001, tentou retomar sua carreira pelo Botafogo. Porém, não teve sucesso. Nos últimos anos, vive em Alegrete (RS), sua terra natal, onde trabalha em uma fazenda.

LEANDRO ÁVILA

Leandro Ávila trabalhou como técnico em clube de Manaus (Foto: Reprodução)

Volante de destaque no tricampeonato estadual, ainda ganhou títulos de ponta em outros clubes do Rio de Janeiro: foi campeão brasileiro pelo Botafogo, tricampeão carioca, vencedor da Mercosul e da Copa dos Campeões pelo Flamengo. Depois de abandonar a carreira, seguiu no futebol.

Foi assistente no Athletico-PR e também comandou o Tarumã-AM. No entanto, deixou o clube amazonense após 45 dias, por falta de estrutura.

TINHO

Tinho: batedor de faltas e trabalho no futebol (Reprodução)

Zagueiro marcado por suas cobranças de falta, Tinho fez parte do time tricampeão carioca de 1992, 1993 e 1994 entre os profissionais e seguiu no elenco que foi campeão brasileiro em 1997 e venceu o Estadual em 1998. Depois, teve passagens em clubes como Santa Cruz, Sport e destacou-se na defesa do Paysandu.

Passada sua trajetória nos gramados, comandou as categorias de base do Cruz-Maltino. Além disto, representa a equipe em algumas partidas de showbol.

CAETANO

Caetano: camisa 1 e preparador de goleiros (Foto: Reprodução / VascoTV)

Dono da camisa 1 do Vasco na conquista da Copinha, Caetano subiu para os profissionais e lidou com a forte concorrência na posição (Carlos Germano e Márcio estavam na equipe) durante o tricampeonato carioca. No Brasileiro de 1997, teve chance como titular, mas falhou nas duas primeiras partidas e perdeu a vaga para Márcio. Redimiu-se em grande estilo nas quartas de final da Libertadores de 1998, diante do Grêmio.

Depois de sair da Colina, rodou por Náutico, América-MG e outros clubes modestos. Atualmente, é preparador de goleiros e já teve passagens pelo Tractor Sazi, do Irã, além do Vasco.


O Cruz-Maltino ainda teve outros nomes marcantes: os laterais Pimentel e Bruno Carvalho, além de Vitor. O camisa 10, que cobrou escanteio para o gol de Valdir, tem uma história comovente: aos 27 anos, teve sua carreira abreviada por uma lesão grave no joelho e, hoje, trabalha como corretor de seguros em Cabo Frio (RJ). 

NO SÃO PAULO

ALEXANDRE

Alexandre: visto como sucessor natural de Zetti, morreu aos 20 anos (Reprodução)

Goleiro visto como grande promessa e sucessor natural de Zetti no São Paulo, Alexandre viu sua trajetória abalada por uma fatalidade. O goleiro da final da Copinha morreu em 18 de julho de 1992, aos 20 anos, após um acidente automobilístico.

Após a tragédia, o Tricolor paulista depositou suas fichas em seu reserva: Rogério Ceni. 

SÉRGIO BARESI

Sergio Baresi: campeão da Copinha como jogador e técnico 

Zagueiro do Tricolor paulista na decisão, Sérgio Baresi foi campeão da Copinha em 1993 e teve alguns momentos de destaque sob o comando de Telê Santana. Depois, rodou por outros clubes, mas, ao fim de carreira, voltou ao São Paulo, em outra função.

Ele foi o comandante do São Paulo que se sagrou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2010. Em seguida, chegou a comandar a equipe profissional, com a saída de Ricardo Gomes, mas não teve uma sequência e voltou à equipe sub-20. Hoje, Sérgio Baresi tem um projeto de futebol na Flórida. 

DORIVA

Doriva: como jogador, chegou à Seleção e, como treinador, já foi bicampeão estadual (Foto: Divulgação)

Volante que entrou no decorrer da partida, Doriva ganhou destaque no futebol. Além de ganhar espaço no São Paulo, ele atuou no exterior clubes como o Porto, Sampdoria e Middlesbrough. Seu bom rendimento rendeu uma ida para a Copa do Mundo de 1998.

Após pendurar as chuteiras, Doriva iniciou sua carreira como treinador, com um início bem promissor: foi campeão paulista em 2014 com o Ituano e em 2015 com o Vasco. O técnico ainda teve passagens por Ponte Preta, São Paulo, Bahia e Santa Cruz. Neste ano, assumiu o desafio de comandar o Criciúma.

MONA

Mona atualmente é treinador de base do Votorantinense (Foto: Divulgação)

Marcado como jogador que desperdiçou o pênalti do São Paulo na decisão contra o Vasco, Mona continuou tendo espaço no Tricolor paulista. Ele esteve no time campeão da Copinha do ano seguinte e, depois, fez parte do "Expressinho" campeão da Copa Conmebol de 1994. Seguiu no Morumbi até 1996 e rodou por clubes como Araçatuba, Comercial-SP, Botafogo-SP, Francisco Beltrão e Operário-SC.

Após encerrar a carreira, treina no momento o sub-15 do Votorantinense.

CATÊ

Catê  morreu em um acidente de carro em 2011 (Foto: Divulgação)

Titular do duelo da Copinha, o atacante logo subiu para os profissionais e foi campeão do Mundial Interclubes de 1992. Após uma trajetória vitoriosa no Tricolor paulista, teve passagens pelo Cruzeiro, Flamengo, Sampdoria e Universidad Católica.

Já havia pendurado as chuteiras quando, aos 38 anos, morreu em um acidente automobilístico em 2011. O carro do ex-atacante chocou-se com um caminhão na altura de Cruz Alta (RS).

O Tricolor paulista ainda contava com nomes como Cleomir, Andre, Toninho e Evandro.

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