Sem aproveitar rara superioridade, Vasco assiste à ‘noite de horrores’

Problemas técnicos e táticos do Cruz-Maltino se traduziram num placar praticamente definido na metade da segunda etapa. E a três confusões na arquibancada de São Januário

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O Vasco tinha o apoio da torcida, saiu na frente, mas desperdiçou os momentos mais positivos da partida contra o Grêmio. O castigo foi uma noite com mais cenas desagradáveis do que felizes para os cruz-maltinos.

Taticamente

Raul voltou a ser titular do Vasco (Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress!)

O Vasco começou com Raul na ponta direita, na vaga de Rossi. Em tese, eram quatro volantes, mas a prática tinha Guarín um pouco à frente de Bruno Gomes e Richard, como já havia sido diante do Ceará. Já o Grêmio, colecionando desfalques, entrou em campo num 4-2-3-1 que mais parecia um 4-2-4, e o Cruz-Maltino sofria para encaixar a marcação.

Vasco na frente, mas...

Vasco não aproveitou a vantagem (FCesar/Ofotografico/Lancepress!)

O gol de Guarín - o primeiro dele pelo Vasco - deu tranquilidade ao time cruz-maltino. Talvez até demais. O Vasco pareceu confortável com a vantagem no placar e esperou oportunidades de contra-ataque. Mas Pepê, meia que entrou no lugar de Michel anda na primeira etapa, aproveitou espaço à frente da área para chutar e empatar.

Fim de jogo precoce

Grêmio marcou dois gols no início do 2º tempo (Divulgação/Grêmio)

A saída de Michel se deu porque Renato Gaúcho viu possibilidade de expulsão apos entrada violenta que rendeu somente cartão amarelo. Mas antes do fim da primeira etapa o Grêmio já precisou fazer outra troca, por lesão de Thaciano. Parecia vantagem vascaína, mas dois erros defensivos no início da segunda etapa, a retaguarda da equipe mandante permitiu aos visitantes imporem o 3 a 1.

Seja como for

Guarín fez bom jogo (Marcelo Goncalves/Photo Premium/Lancepress!)

A partir de então, a técnica e a tática ficaram em segundo plano no Vasco. Teve bola no travessão, muita reclamação, mas pouca organização para a construção de jogadas.

Clima tenso

A Luxemburgo não houve muito o que fazer (Rafael Ribeiro/Vasco)

A derrota desenhada já na metade da segunda etapa evidenciava o clima fúnebre que pairava em São Januário. Logo após o reinício do jogo, uma mulher precisou ser carregada nos braços por socorristas. Por volta dos 30 minutos, enquanto muitos torcedores já deixavam o estádio, pelo menos três focos de brigas intensas foram vistas. A polícia precisou intervir. Ao menos um presente foi retirado. Uma outra mulher foi retirada da região da arquibancada numa cadeira de rodas.

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