Vasco no clássico: correção no meio e pouco o que fazer no segundo tempo

Vanderlei Luxemburgo mudou a estratégia inicial do Cruz-Maltino no decorrer da primeira etapa, e ficou sem substituições a fazer durante os últimos 35 minutos do clássico

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O Vasco que empatou com o Fluminense na noite deste sábado, no Maracanã, tem mais notícias ruins do que boas para contar. A estratégia inicial não funcionou e, apesar de corrigida, o segundo tempo acabou sendo tão pouco criativo ou mais do que o primeiro.

Problema

Vasco foi atacado no início (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Mais uma vez o Vasco começou com Guarín de meia, à frente da linha de volantes. E novamente a estratégia do rival exigia maior recomposição do meio-campo. O colombiano nem recompunha como necessário, nem dava a dinâmica que a criação pedia. Assim, o Fluminense sobrou nos 15 primeiros minutos.

Solução

Richard mudou de posição (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Vanderlei Luxemburgo fez uma mudança tática que funcionou, e recolocou o Vasco na partida. Deixou Richard mais recuado no meio-campo, e Bruno Gomes alinhado com Guarín. Foi deste modo que houve mais equilíbrio na partida e chances cruz-maltina surgiram. O que faltou foi capricho.

All in

O Vasco precisou caçar o Flu (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Como no pôker, o Vasco jogou todas as cartas na mesa, mas o fez aos dez minutos do segundo tempo. Luxemburgo fez duas trocas no intervalo, e Henrique pediu para ser substituído no início da etapa final.

Correndo errado

Henrique sentiu desconforto (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Com Raul no lugar de Guarín e Marcos Junior na vaga de Bruno Gomes, até o estilo de jogo do Vasco foi alterado. Com mais força física do que técnica, a equipe tentava chegar ao ataque mais aos trancos e barrancos do que na criatividade. Marcos Junior até entrou bem, mas o desentrosamento pareceu pesar.

'Chamando o gol'

Vasco precisou se segurar (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Também pela necessidade, o Fluminense passou a alugar o campo de ataque. Restava ao Vasco os contra-ataques, que não eram bem aproveitados. As tomadas de decisão se mostraram ruins. O Cruz-Maltino precisou se segurar. Mas acabou que Fernando Miguel não precisou fazer nenhuma grande defesa.

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