Velhos problemas se repetem em nova derrota do Botafogo para o Flu

Time comandado pela última vez por Eduardo Barroca não conseguiu reagir depois de sair atrás no placar e chegou à quarta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro

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O Botafogo voltou a atuar mal e chegou à quinta partida seguida sem vitórias no Campeonato Brasileiro e à quarta derrota consecutiva. A derrota para o Fluminense, no Nilton Santos, por 1 a 0, neste domingo, custou o cargo do treinador Eduardo Barroca, após 23 rodadas da competição. 

Em campo, o Alvinegro mostrou-se um time desorganizado, lento e sem poder de reação. O nervosismo dos jogadores pela pressão sofrida durante a semana, marcada por invasão do treinamento e protestos de torcedores, também foi visível e influenciou na derrota. Confira os principais motivos de mais um resultado negativo do Glorioso.

Erros de conclusão

Diego Souza atou como meia (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O início do jogo deu a impressão de um Botafogo mais organizado do meio para a frente, com Diego Souza como o responsável pela distribuição. Quando chegava na cara do gol, no entanto, o time, mais uma vez, pecava muito no último passe e na hora de finalizar. A conclusão dos contra-ataques também ficou muito prejudicada, com a pouca rapidez e algumas decisões precipitadas dos atletas. 

Zaga desatenta

Carli vacilou no gol de Yony (Foto:Vitor Silva/Botafogo)

A zaga alvinegra muitas vezes parou contando com as boas defesas de Gatito. O goleiro fez a um bom trabalho mas não conseguiu evitar o gol de Yony González depois de um vacilo na marcação de Joel Carli. O colombiano subiu mais e conseguiu completar um cruzamento de Gilberto e acabar com um jejum de 11 jogos sem balançar as redes. A movimentação de Nenê, que mudava de lado constantemente, também confundiu os defensores alvinegros em muitos lances. O estrago só não foi maior porque João Pedro não estava em tarde muito inspirada.

Nervosismo

Victor Rangel entrou na etapa fina (Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress)

Pressionado pelos maus resultados e pela semana marcada por protestos de torcedores, invasão de treino e muros pichados, o Botafogo mostrou ter sentido a pressão na partida. O nervosismo dos jogadores era notório, e muitas vezes eles se precipitaram nas escolhas dentro de campo, optando por chutes de fora da área, lançamentos sem direção ou conclusões de qualquer jeito. 

Reposição fraca

Pimpão não entrou bem no jogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O técnico Eduardo Barroca bem que tentou dar nova cara ao time no segundo tempo, com as entradas dos atacantes Rodrigo Pimpão e Victor Rangel e do meia Leo Valencia. Os dois primeiros não conseguiram mostrar nada de novo e erraram muito no domínio e nas finalizações, nas poucas chances que tiveram. Já o chileno não conseguiu ser bem sucedido na missão de fazer com que a bola chegasse em melhores condições para os homens de frente. O que se viu foi um time desorganizado e lento durante os 90 minutos. 

Sem poder de reação

Barroca não resistiu a mais uma derrota (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo sentiu o golpe do gol de Yony González na parte final do primeiro tempo. Ainda assim, a equipe teve toda a segunda etapa para buscar reverter o resultado, mas não mostrou qualquer poder de reação. O agora ex-técnico Eduardo Barroca deixou o campo muito abatido no intervalo, em um prenúncio do que estava por vir. O estado de ânimo do comandante da equipe parece ter interferido no desempenho do time em campo. O Botafogo jogou na base do desespero sem oferecer, de fato, perigo ao Tricolor. 

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