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Atlético-MG gastando: lembre times brasileiros que se encheram de medalhões e como eles foram

O Atlético-MG está investindo "caminhões de dinheiro" para a temporada 2021. O clube anunciou o atacante Hulk (foto) e está perto de fechar com Nacho Fernandez, destaque do River Plate. Relembre clubes brasileiros que já se encheram de medalhões e quais foram os resultados disso!
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Na década de 90, a parceria entre Palmeiras e Parmalat marcou época e se tornou símbolo do investimento milionário em clubes brasileiros. A empresa começou a patrocinar o Alviverde em 1992, e o acordo durou nove temporadas, rendendo onze títulos ao Palmeiras.
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A parceria rendeu ao Palmeiras conquistas como três Campeonatos Paulistas (1993, 1994 e 1996), dois Brasileiros (1993 e 1994) e a Copa Libertadores da América em 1999.
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Em 1995, o Flamengo investiu pesado para chocar o futebol brasileiro no ano de seu centenário. No início da temporada, o Rubro-negro anunciou o atacante Romário, que vinha do Barcelona e tinha sido tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira.
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Além do Baixinho, o time carioca também contava com grandes nomes, como Sávio, Branco e Vanderlei Luxemburgo no banco de reservas. Mesmo com todo o investimento, o Flamengo perdeu o Campeonato Carioca daquele ano para o rival Fluminense, com o famoso gol de barriga de Renato Gaúcho, e chegou bem próximo do rebaixamento no Brasileirão.
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Motivado pelo sucesso da Parmalat com o Palmeiras, o banco Excel-Econômico decidiu investir no Corinthians no ano de 1997. Além do patrocínio na camisa, a instituição ajudou na compra de jogadores para fortalecer o elenco e bater de frente com o rival que não parava de investir e montar times fortes.
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Para o Paulistão de 1997, o banco muito um time estrelado com nomes como Túlio, Donizete, Antonio Carlos, Gamarra e André Luiz. Com esses nomes, o Timão levantou o título estadual, o único com a estampa da empresa na camisa, já que em 1998, com enormes dívidas, o Excel foi vendido a uma instituição espanhola, o Banco Bilbao Viscaya, o que colocou um ponto final no casamento. Naquele mesmo ano, os corintianos ainda comemoraram o Campeonato Brasileiro.
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Após o término da parceria com o Excel-Econômico, o Corinthians partiu para outra aventura do tipo ao apostar nos investimentos do fundo norte-americano Hicks, Muse, Tate & Furst, com início no ano de 1999, de olho na disputa do Mundial de Clubes de 2000. A exemplo do acordo anterior, milhões de dólares foram aportados na montagem do time, porém sem estampa na camisa, já que a empresa passou a cuidar da gestão do futebol do clube.
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Em 1999 estavam previstos mais de R$ 50 milhões (valor da época) de investimentos que englobaram a compras dos direitos de jogadores como Vampeta, Edílson, Luizão, João Carlos, Nenê, Marcos Senna, Augusto e César Prates, além do empréstimo de Dida junto ao Milan. Uma seleção de atletas que conquistou o Brasileirão de 1999 e o sonhado Mundial de Clubes de 2000.
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Entre 1999 e 2001, a ISL, empresa suíça de marketing esportivo, buscou o Grêmio e o Flamengo para firmar parceria na compra de jogadores e investimentos nos departamentos de futebol dos clubes. Ambos montaram times com nomes estrelados, porém apenas os cariocas levantaram taça de campeonato estadual no período de tempo.
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O Fla contratou nomes como Vampeta, Alex, Denílson, Edílson e Petkovic, já o Tricolor gaúcho contratou Zinho e Paulo Nunes, do Palmeiras, e os argentinos Amato e Astrada. Os investimentos, que pareciam vir de uma mina de dinheiro inesgotável, cessaram e a empresa declarou falência.
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De 1999 até 2014, o Fluminense consolidou uma parceria com a Unimed. A empresa chegou ao clube em um momento difícil, pós rebaixamento para a Série C do Brasileiro. Com anos de investimento, a parceria gerou muitos frutos ao Tricolor.
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Responsável pela contratação de grandes nomes como Romário, Fred e Deco, a empresa ajudava o clube tanto adquirindo os direitos econômicos dos atletas, quanto no pagamento dos salários, além, é claro, do patrocínio no uniforme. Todo esse investimento trouxe resultados esportivos relevantes como uma Copa do Brasil, em 2017, dois Campeonatos Brasileiros (2010 e 2012) e finais da Sul-Americana (2009) e da Libertadores (2008).
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Após ser campeão brasileiro em 1997, o Vasco firmou contrato com o banco americano NationsBank, visando a Libertadores do ano seguinte. Assim como os outros modelos citados acima, houve um grande aporte financeiro no futebol, que bancava contratações e salários de jogadores. Em 1999, com a ajuda do banco, o Cruzmaltino repatriou Edmundo por 15 milhões de dólares. Aquela foi a maior transferência já paga por um clube brasileiro até então.
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No período, os vascaínos levantaram importantes troféus como o Campeonato Carioca (1998), a Libertadores (1998), o Rio-São Paulo (1999) o Campeonato Brasileiro (2000) e a Copa Mercosul (2000), além do vice-campeonato no Mundial de Clubes de 2000. As peças contratadas trouxeram resultado e colocaram o Vasco no patamar de outros grandes do país. No entanto, mesmo com contrato de 10 anos, a parceria chegou ao fim em 2001.
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No fim de 2004, o Corinthians anunciou a assinatura de contrato de parceria com a MSI, liderada pelo russo Boris Berezovsky e representado no Brasil pelo iraniano Kia Joorabchian. Um acordo que, desde o início, causou estranheza, que logo de cara mostrou a que veio, fazendo contratações de impacto mundial para o clube, que passava por má fase administrativa, financeira e esportiva.
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Para mostrar força no mercado, a MSI trouxe os badalados argentinos Mascherano e Tevez, sendo que o atacante foi, na época, o jogador mais caro da história do futebol brasileiro. Além deles nomes como Roger, Carlos Alberto, Sebá Domínguez, Gustavo Nery e Nilmar foram trazidos para o elenco que acabou sendo campeão brasileiro de 2005. Mesmo assim, com muitas desavenças, o acordo foi encerrado em 2006, causando a maior crise da história do clube, que culminou no rebaixamento para a Série B, em 2007, e uma enorme dívida financeira para o clube, calculada em mais de R$ 100 milhões.
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O Palmeiras viu novamente um caminho para voltar aos títulos quando a Traffic, empresa de marketing esportivo, chegou ao clube para selar um acordo de investimento no futebol. Além de ajudar na contratação de jogadores, tinha participação no pagamento dos salários. Um deles foi Diego Souza, e logo no primeiro ano, em 2008, um título paulista foi conquistado, com direito a eliminar o rival São Paulo, nas semifinais.
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Apesar de ter ficado com uma conquista na primeira temporada, a segunda prometia mais sucesso. O time que teve bom início em todas as competições começou a desandar. As contratações de reforços contestáveis, sem fortalecer o elenco, provocaram a perda de um Brasileirão bem encaminhado, em 2009. No ano seguinte, já com aportes mais modestos, o acordo terminou. Pouco tempo depois, em 2012, o Verdão voltou a sofrer com o rebaixamento.
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O Cruzeiro montou um esquadrão no ano de 2013. Com Ricardo Goulart, Éverton Ribeiro e outros destaques, a Raposa conquistou o bicampeonato brasileiro, em 2013 e 2014.
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No entanto, a Raposa se afundou nas dívidas que foram acumuladas nesse período, até que, em 2019, o time foi rebaixado para a Série B. O Cruzeiro não conseguiu subir em 2020 e disputará a Segunda Divisão nacional novamente em 2021.
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Em 2015, após anos de crises financeiras, rebaixamento e empréstimos feitos pelo presidente da época, Paulo Nobre, a Crefisa, motivada pela paixão de seus donos, fechou contrato de patrocínio com o clube, que incluiu ajuda na contratação de jogadores e no pagamento de salários.
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A parceria com a Crefisa ajudou, e muito, o Palmeiras a se transformar, talvez, no maior predador do mercado brasileiro, colocando o clube no topo do cenário brasileiro, resgatando a auto-estima do torcedor e impondo respeito aos rivais. Mas não é só. Até aqui são dois títulos brasileiros (2016 e 2018), uma Copa do Brasil (2015) e a Libertadores (2020).
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Publicado por pedrohenrique

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