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Jejum perto do fim: lembre times do Atlético-MG que “bateram na trave” no Brasileiro em 50 anos

O Atlético-MG de Hulk, Diego Costa, Nacho, Keno, Guilherme Arana e grande elenco pode ser campeão do Brasileirão nesta quinta-feira, colocando fim a um jejum de 50 anos. Basta o Galo vencer o Bahia em jogo na Arena Fonte Nova, às 18h (de Brasília). Mas não faltou luta de outros elencos atleticanos nesta caminhada de cinco décadas. Relembre os times que batalharam pelo título em diversas edições do Brasileirão.
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1976 - Cinco anos após a conquista do seu primeiro Brasileiro, o Atlético-MG voltou a sonhar com o título ao enfrentar o Internacional no Beira-Rio. Tendo Barbatana como técnico, o Galo já tinha expoentes como Toninho Cerezo e Paulo Isidoro, além de trazer o goleiro Ortiz e o meia-atacante Cafuringa. Em jogo único, o zagueiro Vantuir abriu o placar com um gol de cabeça. Mas Batista igualou e Falcão, com um golaço, garantiu a virada por 2 a 1 para o Colorado, acabando com o sonho atleticano.
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1977 - O Atlético-MG contava com nomes como João Leite, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro, Caio Cambalhota e Ziza. Com campanha irretocável, o time chegou à decisão invicto.
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Contudo, o Galo teve uma das perdas de títulos mais dolorosas de sua história no Brasileirão. Em partida disputada em 5 de março de 1978, o Galo empatou em 0 a 0 com o São Paulo no tempo normal. Nos pênaltis, o Tricolor paulista do goleiro Waldir Peres e de Mirandinha e Zé Sérgio venceu por 3 a 2 no Mineirão.
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1980 - O Atlético-MG formou uma de suas gerações mais consagradas pela torcida. Além de nomes como João Leite e Toninho Cerezo, a equipe contava com o zagueiro Luizinho, o meia Palhinha e o ataque trazia Éder Aleixo e Reinaldo.
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O Galo saiu na frente na decisão contra o Flamengo: Reinaldo garantiu a vitória por 1 a 0 no Mineirão. Entretanto, além do gol de Zico, Nunes fez a diferença e conduziu o título para os rubro-negros no 3 a 2 no Maracanã graças a um gol na reta final.
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1983 - O Atlético-MG manteve a base de três anos antes e tinha como novidade o lateral Nelinho (ex-Cruzeiro). A equipe chegou às semifinais, mas não foi páreo para o Santos. No jogo de ida, Serginho Chulapa mostrou seu poderio ofensivo e marcou dois gols, enquanto Éder decretou o 2 a 1 no Morumbi. Já no Mineirão, o Galo foi à frente, lutou o quanto pôde, mas esbarrou no goleiro Marola.
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1985 - O Galo mesclou gerações ao disputar a semifinal contra o Coritiba. João Leite, Nelinho, Jorge Valença e Paulo Isidoro seguiam no clube, mas havia novidades como o meio-campista Elzo e o ataque formado por Sérgio Araújo e Edivaldo. No entanto, a frustração continuou a rondar a área atleticana. A equipe sofreu uma derrota por 1 a 0 para o Coxa, devido ao gol de Heraldo. No jogo no Mineirão, o Atlético-MG se empenhou e até houve uma jogada na qual o time da casa ficou na bronca. Gomes desviou, mas o goleiro Rafael pegou a bola e os atleticanos disseram que ele não evitou o gol. Porém, a arbitragem mandou seguir, o empate em 0 a 0 persistiu e a equipe paranaense carimbou a vaga para a final do Brasileiro.
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1986 - Com a base que foi à semi do Brasileiro anterior (a única mudança foi a entrada de Pereira no lugar de João Leite), Galo foi passando fase a fase. Só que nas semifinais (disputadas já em 1987), a equipe sucumbiu ao Guarani. No Mineirão, o Atlético não furou o bloqueio do Bugre (que entrou no duelo com a vantagem de dois empates) e a partida ficou em 0 a 0. Já em Campinas, Reinaldo Araújo trouxe esperança para a torcida atleticana na etapa inicial. Entretanto, Marco Antônio Boiadeiro igualou o marcador ainda no primeiro tempo. Na etapa final, João Paulo, após uma arrancada, definiu a vitória bugrina por 2 a 1.
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1987 - O Atlético-MG fez uma campanha muito forte nas primeiras fases da Copa União. A equipe, que tinha os laterais Chiquinho e Paulo Roberto Prestes e o ataque formado por Renato Morungaba e Sérgio Araújo, conseguiu na primeira e na segunda fase obter a melhor campanha do seu grupo. Isto abriu uma vaga para outra equipe se classificar para as semifinais: o Flamengo se classificar.
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Mesmo em vantagem na semifinal, o Galo comandado por Telê Santana, não manteve o pique. Bebeto fez o gol da vitória por 1 a 0 do Flamengo no Maracanã. Já no Mineirão, Zico e Bebeto abriram vantagem para o Fla. Chiquinho e Sérgio Araújo chegaram a levar o Atlético a uma reação. Porém, o recém-demitido técnico rubro-negro Renato Gaúcho (cortado por Telê Santana da Seleção na Copa de 1986) deu uma arrancada, driblou o goleiro e selou a ida do Flamengo para a final, com a vitória por 3 a 2.
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1991 - O Atlético-MG passou para as semifinais do Brasileiro mais uma vez. No jogo de ida, no Mineirão, a equipe, que tinha nomes como o goleiro Carlos (titular da Seleção na Copa de 1986), o lateral Paulo Roberto Prestes, o meia Edu Lima e o atacante Gerson, viu o São Paulo sair na frente com Mário Tilico. Depois, o zagueiro Cléber decretou o empate em 1 a 1. O jogo de volta no Morumbi foi acirrado, mas, após o empate em 0 a 0, os atleticanos foram eliminados. Os são-paulinos, por terem conseguido a melhor campanha na primeira fase, jogavam por dois empates e passaram para a decisão.
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1994 -  Os atleticanos tinham um time aguerrido, com nomes como o zagueiro Adilson, o lateral Paulo Roberto Prestes, os meias Éder Lopes e Darci e o veterano Éder Aleixo. Após passar de fase, o time comandado por Levir Culpi  despachou o Botafogo nas quartas. Na semifinal, o Atlético-MG teve um início promissor graças a um destaque xará de ídolo do clube. O jovem Reinaldo, então com 18 anos, marcou os três gols na vitória por 3 a 2 sobre o Corinthians (Branco e Marcelinho Carioca marcaram os gols corintianos no duelo). Mas a equipe foi eliminada no jogo seguinte. Marcelinho rolou cobrança de falta e Branco bateu rasteiro, vencendo o goleiro Humberto.
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1996 - O Galo tinha o tetracampeão Taffarel na meta e, além de nomes como Doriva e Fábio Augusto, viu o ataque formado por Euller e Renaldo fazer a equipe avançar. O Atlético ficou entre os oito primeiros e depois, despachou o Athletico-PR nas quartas. Só que, nas semis, o time comandado por Eduardo Amorim caiu para a Portuguesa. Na ida, revés por 1 a 0. Depois, Renaldo e Euller chegaram a deixar os seus gols, mas Caio e Alex Alves garantiram um empate em 2 a 2 que credenciou a Lusa a disputa a decisão do Brasileirão.
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1999 - Comandado pelo ídolo Humberto Ramos, o Atlético-MG foi se fortalecendo com um time que trazia o goleiro Velloso, os zagueiros Cláudio Caçapa e Galván, os volantes Gallo e Belletti, o meia Robert e a dupla de ataque com os ídolo Marques e Guilherme (na foto).
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Na primeira partida da decisão do Brasileirão, Guilherme marcou três vezes e chegou a 28 gols na competição, ao garantir a vitória por 3 a 2 no Mineirão (Vampeta e Luizão fizeram os gols corintianos). Faltavam dois jogos para o título. Só que, no segundo jogo, Luizão garantiu 2 a 0 para o Timão no Morumbi e a vantagem passou a ser corintiana no terceiro jogo. Em novo jogo em São Paulo, um empate em 0 a 0 tirou o título das mãos atleticanas.
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2001 - O Atlético-MG tinha mudanças em relação ao vice dois anos antes. O lateral-esquerdo Felipe, o zagueiro Marcelo Djian, o meia Cleison e o veterano Ramon se juntavam a Velloso, Marques e Guilherme. A equipe conseguiu ir à semifinal do Brasileiro de 2001. Contudo, após chegar a abrir o placar com o experiente Valdo, Magrão, duas vezes, garantiu a vitória por 2 a 1 para o São Caetano e eliminou o Galo na semifinal.
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2012 - Com um grande time que tinha Victor, Marcos Rocha, Réver, Léo Silva, Guilherme, Bernard, Jô e o astro Ronaldinho, o Atlético-MG chegou a liderar todo o primeiro turno. Só que, aos poucos, foi perdendo o fôlego e viu o Fluminense levar o troféu.
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2015 - Com remanescentes da conquista da Libertadores de 2013 e Lucas Pratto como referência ofensiva, o Atlético-MG chegou a ter momentos promissores. Só que novamente deixou a conquista escapar e viu o Corinthians terminar a temporada campeão.
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2020 - Na temporada passada, o Atlético-MG brigou pelas primeiras colocações e chegou a ficar em algumas rodadas no primeiro lugar. Mas, aos poucos, foi ultrapassado pelo campeão Flamengo e pelo segundo colocado Internacional.
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O Atlético-MG de Hulk, Diego Costa, Nacho, Keno, Guilherme Arana e grande elenco pode ser campeão do Brasileirão nesta quinta-feira, colocando fim a um jejum de 50 anos. Basta o Galo vencer o Bahia em jogo na Arena Fonte Nova, às 18h (de Brasília). Mas não faltou luta de outros elencos atleticanos nesta caminhada de cinco décadas. Relembre os times que batalharam pelo título em diversas edições do Brasileirão.

Publicado por Vinicius Perazzini