Guerra na Europa: veja 18 abalos no esporte que a invasão da Rússia a Ucrânia já causou – LANCE!

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A Rússia invadiu, nesta madrugada de quinta-feira (24), a Ucrânia. Os conflitos estão gerando impacto imediato no território ucraniano, com ataques espalhados por todo país. Consequentemente, o esporte local também sofre com reflexo do caos e pânico. Confira os abalos que a invasão do governo russo já causou no esporte ucraniano e no mundo!

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O primeiro impacto esportivo é a paralisação das competições na Ucrânia. O campeonato ucraniano de futebol já foi interrompido em meio ao caos e medo vivido no país.

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Reflexo disso já aparece. Familiares e atletas brasileiros que atuam no Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev estão reunidos em um hotel e gravaram um vídeo, juntos, relatando o que estão vivendo e pedindo ajuda.

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"A gente tá aqui pedindo ajuda pra vocês através desse vídeo devido à falta de combustível que existe na cidade, fronteira fechada, espaço aéreo fechado, não tem como a gente sair. A gente pede muito apoio ao governo do Brasil, que ele possa nos ajudar. E espero que vocês possam nos ajudar promovendo esse vídeo pra que ele possa alcançar o maior número de pessoas possível". Esse foi o relato do zagueiro Marlon, ex-Fluminense, no vídeo.

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Mais jogadores brasileiros na Ucrânia, estes do Metalist 1925 Kharkiv, pedem apoio ao Brasil para deixar o país: "Que a gente saia daqui o mais de pressa possível".

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Vale destacar que o Brasil é o país com mais estrangeiros na primeira divisão do Campeonato Ucraniano. O país representa mais de 30% dos atletas de fora da Ucrânia que atuam na principal competição nacional.

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Lucas Rangel, atacante do Vorskla Poltava, está na Ucrânia, e relatou o pânico e o caos vivido no país após a invasão militar da Rússia. Em entrevista ao LANCE!, o camisa 73 afirmou que muitas pessoas tentam sair do país e disse estar com as mãos e os pés atados, sem saber o que fazer.

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O Shakhtar fez uma postagem nas redes sociais em apoio à Ucrânia. No post, há a imagem da bandeira ucraniana e a frase "Nós vamos ficar".

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Quem também fez postagem foi o craque ucraniano Andriy Yarmolenko, mas pedindo paz. No twitter, ele escreveu "Rezem pela Ucrânia" e lançou a hashtag "sem guerra".

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Na última quarta-feira, um outro jogador também se posicionou, mas de forma diferente. O atacante Yaremchuk, do Benfica, anotou o segundo gol da equipe de Lisboa diante do Ajax, pela Champions League, e comemorou mostrando uma camisa em homenagem ao exército da Ucrânia.

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O lateral Zinchenko, jogador ucraniano do Manchester City, postou um story no Instagram com palavras fortes direcionadas a Vladimir Putin, presidente russo: “Que você tenha a morte mais dolorosa e cheia de sofrimento, sua criatura”.

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O técnico da seleção da Ucrânia, Oleksandr Petrakov, por sua vez, pregou a união dos ucranianos e afirmou acreditar no exército do país. Ele ainda destacou que não há nada a temer.

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Andriy Shevchenko, um dos maiores jogadores ucranianos da história, também se posicionou: “A Ucrânia é minha pátria. Passamos por muitos momentos difíceis juntos e nos últimos 30 anos nos formamos como uma nação. Uma nação de cidadãos sinceros, trabalhadores e amantes da liberdade.”

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A Uefa afirmou que irá promover uma reunião extraordinária nesta sexta-feira por conta dos ataques da Rússia contra a Ucrânia. A entidade disse, através das redes sociais, que irá avaliar a situação e tomar decisões necessárias, mas que uma nova comunicação só se dará após o encontro.

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De acordo com o jornalista Fred Caldeira, da TNT Sports, a Uefa já decidiu tirar a final da Champions League de São Petesburgo, na Rússia. O anúncio oficial da entidade será realizado nesta sexta-feira (25).

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Outro impacto do conflito no esporte é refletido também comercialmente e fora dos dois países envolvidos. O Schalke 04, clube de futebol da Alemanha, informou que removeu a marca da russa "Gazprom", gigante empresa do ramo de energia, de seus uniformes.

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Na Fórmula 1, pilotos como Sebastian Vettel e Max Verstappen se posicionaram contra a realização do GP da Rússia. Em coletiva, o alemão tetracampeão mundial repudiou a realização da prova por lá e disse que não correrá.

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A F1, no entanto, está apenas monitorando os desdobramentos, de acordo com comunicado de um representante da categoria: "Observamos de perto o desenvolvimento fluído dos acontecimentos e, neste momento, não há mais comentários sobre a corrida. Continuaremos a monitorar a situação".

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O deputado Chris Bryant, do Partido Trabalhista do Reino Unido, revelou, nesta quinta-feira (24), documentos de 2019 do governo britânico que ligam o dono do Chelsea, Roman Abramovich (foto), ao governo de Vladimir Putin. Ele pediu na Câmara dos Comuns que o empresário seja removido do clube inglês.

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Publicado por Lance! • Publicada em 12:39:20 - 24/02/2022

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