Goleiros que têm fama de pegadores de pênatis em suas seleções – LANCE!

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Emiliano Martínez voltou a ser decisivo para a Argentina. Pelas quartas de final da Copa América, o goleiro pegou dois pênaltis e ajudou a Albiceleste a eliminar o Equador, seguindo o sonho do bicampeonato. São 8 defesas em 18 cobranças nas quatro disputas de pênaltis pela Argentina, se mantendo altamente decisivo e provocador. Por isso, o Lance! trouxe uma série de goleiros que foram decisivos em penalidades por suas seleções.

1 - 13

1- DIOGO COSTA: Vamos à montagem da lista em ordem cronológica dos mais recentes aos mais antigos. Por isso, é impossível não estar com a memória fresca em relação à grande atuação de Diogo Costa na Eurocopa. Contra a Eslovênia, o goleiro do Porto pegou os três primeiros pênaltis da série contra a Eslovênia, salvando Cristiano Ronaldo da vilania - perdeu pênalti na prorrogação - e garantindo a Seleção das Quinas nas quartas.

2 - 13

2- BOUNOU: Voltando para 2022, é impossível não lembrar da grande campanha do Marrocos na Copa do Mundo. A seleção de Walid Regragui fez a melhor campanha de uma seleção africana na história da competição, e muito deste feito passou pelo goleiro Yassine Bounou. Diante da poderosa Espanha, o arqueiro pegou dois pênaltis e fez com que sua equipe vencesse a disputa nas oitavas por 3 a 0 em noite inesquecível no Qatar.

3 - 13

3- LIVAKOVIC: O arqueiro da Croácia fez uma Copa brilhante em 2022, ajudando os Quadriculados a alcançar a fase semifinal. Nas oitavas e nas quartas, o jogador do Fenerbahçe trouxe pesadelos a Japão e Brasil, pegando quatro penalidades ao todo, incluindo a de Rodrygo, na queda da Seleção.

4 - 13

4- DONNARUMMA: Mesmo contestado por suas falhas em clubes, o bom arqueiro costuma dar shows com a Itália em grandes competições. Na Eurocopa de 2020-21, Gigi foi crucial na campanha que terminou com o título continental. Em final diante da Inglaterra, pegou as cobranças de Sancho e Saka, e ajudou a Azzurra a findar um jejum de 15 anos sem troféus.

5 - 13

5- CLAUDIO BRAVO: Na maior geração da história do Chile, o capitão e goleiro foi peça-chave para o bicampeonato da Copa América. Em duas finais diante da Argentina, Bravo pegou a batida de Banega em 2015, e a de Lucas Biglia no ano seguinte, decidindo as duas finais em favor de La Roja.

6 - 13

6- KEYLOR NAVAS: Costumeiramente, as seleções de menor porte dependem de jogos memoráveis de seus goleiros. Com a Costa de Rica de 2014, não foi diferente. Além de uma fase de grupos iluminada, passando em primeiro em uma chave com três campeãs mundiais, Navas apareceu para defender a penalidade de Gekas, da Grécia, e classificar sua seleção às oitavas. Nas quartas, porém, a história seria outra.

7 - 13

7- TIM KRUL: O conto de fadas da Costa Rica parou em outra grande história. A Holanda, buscando fechar as cicatrizes do vice de 2010, tinha Cillessen no gol e um trunfo no banco. No fim da prorrogação, Louis van Gaal chamou Tim Krul para entrar e defender as penalidades. Dito e feito: Bryan Ruiz e Umaña pararam nas luvas do neerlandês, que saiu da Fonte Nova como o grande salvador da noite.

8 - 13

8- JÚLIO CÉSAR: Ao longo de sua trajetória na Seleção Brasileira, Júlio viveu altos e baixos, mas em pênaltis, crescia embaixo dos três postes. Na Copa América de 2004, pegou a cobrança de D'Alessandro em título canarinho; nas Confederações de 2013, evitou que Forlán abrisse o placar na semifinal e acompanhou a batida de Sergio Ramos para fora na decisão; no ano seguinte, Pinilla e Alexis Sánchez sentiram o peso e foram bloqueados em suas cobranças. Histórias que fizeram parte de uma trajetória vitoriosa por parte de Júlio César.

9 - 13

9- LEHMANN: Para quem gosta de ver a Argentina sofrer, Jens Lehmann foi o responsável pela eliminação albiceleste em 2006 de uma forma diferente. Antes do começo das penalidades nas quartas de final, o arqueiro conferiu em uma colinha anotada em um papel as batidas preferidas de cada jogador adversário. O efeito? Ayala e Cambiasso esbarraram na inteligência de Jens e acabaram caindo sob o comando de José Pekerman.

10 - 13

10- RICARDO: Em nova grande fábula do futebol mundial, Ricardo, de Portugal, usou um método diferente para classificar a Seleção das Quinas. Contra a Inglaterra, nas quartas da Euro de 2004, o mui questionado goleiro tirou suas luvas para defender a cobrança de Vassell, já nas alternadas. De quebra, chamou a responsabilidade para a cobrança seguinte e classificou os lusitanos em sua casa. Dois anos depois, a história se repetiu: agora com luvas, pegou os chutes de Lampard, Gerrard e Carragher. Um monstro na marca da cal.

11 - 13

11- TAFFAREL: A frase "Sai, sai, sai que é sua" já poderia resumir bem esta posição. Na final de 1994, contra a Itália, e na semifinal de 1998, diante da Holanda, o arqueiro foi decisivo. Massaro, pela Azzurra, parou nas mãos santas de Taffarel na primeira ocasião; quatro anos depois, as vítimas foram Cocu e Ronald de Boer. Momentos que levariam Galvão Bueno à loucura.

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12- GOYCOCHEA: E falando em Galvão Bueno, a lista não poderia se encerrar sem Goycochea. Por várias vezes, o argentino foi citado pelo narrador como um especialista em defesas de cobranças mal executadas, esperando a finalização do batedor para pular. Na Copa do Mundo de 1990, uma Argentina que se arrastava foi conduzida à final por suas defesas nas séries contra a Iugoslávia de Stojkovic e a Itália, que viu Donadoni e Serena sucumbirem nas batidas.

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Publicado por Lucas Borges • Publicada em 12:17:20 - 05/07/2024

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