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De gringo para gringo: quase um ano depois de tentar Sampaoli, Palmeiras fecha com técnico estrangeiro

O Palmeiras enfrenta o Atlético-MG de Jorge Sampaoli nesta segunda-feira (2). Esta partida marcará o reencontro do Verdão com o argentino que foi o principal alvo da diretoria palestrina em 2019 para o cargo de treinador, após a demissão de Mano Menezes, mas recusou a oferta. De lá para cá, muita coisa aconteceu e, nos últimos dias, o Alviverde Imponente anunciou um outro estrangeiro como seu novo técnico: Abel Ferreira. O LANCE!/NOSSO PALESTRA relembra como foram os meses entre a recusa de um gringo e o anúncio de outro. (Por Nosso Palestra)
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Na coletiva de imprensa após a derrota por 3 a 1 para o Flamengo no Allianz Parque, em primeiro de dezembro de 2019, Maurício Galiotte anunciou a demissão de Alexandre Mattos e Mano Menezes. O mandatário prometeu uma espécie de ‘revolução’ no clube: “o futebol está mudando e o Palmeiras precisa acompanhar estas mudanças”.
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O nome escolhido pela diretoria alviverde para ser o novo treinador do Verdão foi o de Jorge Sampaoli. O argentino havia acabado de conduzir o modesto elenco do Santos à segunda colocação do Campeonato Brasileiro, uma acima do próprio Palmeiras.
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Em 15 de dezembro, um dia após divulgar, via imprensa, que encerrava negociações com o técnico argentino Jorge Sampaoli (devido a uma recusa do mesmo), o Palmeiras anunciou Vanderlei Luxemburgo como seu novo treinador. “Eu tenho um clube de DNA de Academia. Mas isso não quer dizer que eu não tenho um time técnico, que não possa ser extremamente defensivo. A marcação começa no ataque”, comentou Luxa, em sua coletiva de apresentação.
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O ano de 2020 foi, de fato, de muita reformulação no clube. A postura ‘gastadora’ dos anos anteriores foi substituída pela postura de revelação de talentos das categorias de base. Patrick de Paula, Lucas Esteves, Gabriel Menino, Alan Guimarães e Wesley são apenas alguns dos exemplos de jovens que surgiram no Verdão na atual temporada.
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Enquanto isso, Jorge Sampaoli, o antigo ‘sonho’ palmeirense, fechou com o Atlético-MG após a demissão do venezuelano Rafael Dudamel. Hoje, o argentino tem Alexandre Mattos, ex-Palmeiras, como chefe no departamento de futebol do Galo.
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Apesar de viver um momento de transição, o Palmeiras conseguiu resultados com Vanderlei Luxemburgo: sob o comando do ‘Pofexô’, o Verdão conquistou a Florida Cup (pré-temporada) e o Paulistão, título que o clube não vencia desde 2008.
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Após o estadual, o Alviverde passou a enfrentar adversários mais duros e encontrou grandes dificuldades para produzir ofensivamente, não conseguindo derrotar os times mistos de Goiás, Sport, Inter e Flamengo no Allianz Parque. Sob muitas críticas da torcida, Luxemburgo passou a exaltar a invencibilidade alcançada de 20 jogos no geral (dez empates e dez vitórias) e começou a defender o resultado acima do desempenho, contrariando seu discurso de “jogo bonito” quando foi contratado.
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Com o desempenho decadente da equipe, logo os resultados pararam de aparecer e vieram as derrotas. Botafogo, no Rio, quebrou a invencibilidade do Verdão; em seguida, o rival São Paulo, no Allianz Parque, fez um 2 a 0 tranquilo sobre o Palmeiras; por fim, o Coritiba jogou a pá de cal e, no estádio alviverde, bateu os mandantes por 3 a 1. Três derrotas seguidas, duas em casa, e fim da linha para Luxemburgo.
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O primeiro alvo escolhido pelo Verdão para herdar a vaga de Luxa foi Miguel Ángel Ramírez, o espanhol campeão da Sul-Americana com o Independiente del Valle. Após intensas conversas e até mesmo uma viagem para o Equador, sede da equipe do técnico, a diretoria palestrina desistiu da negociação pois Ramírez apenas aceitaria assumir o Palmeiras quando seu time concluísse a participação na Libertadores.
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Com a indefinição na busca por um treinador, o interino Andrey Lopes, o ‘Cebola’, assumiu o Verdão provisoriamente. De início, foi alvo de muitas críticas após a derrota por 2 a 0 para o Fortaleza, no entanto, deu a volta por cima e goleou Tigre-ARG (5 a 0), Atlético-GO (3 a 0) e Red Bull Bragantino (3 a 1). O ‘Cebolismo’ recuperou a moral de um time em baixa, aumentando a confiança dos jogadores e recolocando o Alviverde Imponente de volta aos trilhos.
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Depois de uma série de especulações, o Verdão surpreendeu a todos quando fechou com o português Abel Ferreira, de 41 anos, que estava no PAOK, da Grécia, e tinha boa passagem pelo Braga, de sua terra natal. Por linhas tortas, seu anúncio encerra uma história iniciada em dezembro de 2019, quando a diretoria alviverde queria o gringo Sampaoli, foi recusada, optou por uma solução caseira que não deu certo e, agora, recorre ao também gringo Abel Ferreira, o 23º treinador estrangeiro da história da Sociedade Esportiva Palmeiras.
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Publicado por RedacaoLance

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