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30 anos do tetra! Relembre momentos marcantes da Copa de 1994

É TETRA! Há exatamente 30 anos, o Brasil vencia a Itália nas penalidades e conquistava a quarta Copa do Mundo da sua história! Passe para o lado e relembre momentos marcantes daquele Mundial.
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A edição de 1994 foi a última a contar com 24 seleções. De 1998 em diante, o número de classificados aos Mundiais passou a ser de 32 seleções. O regulamento do torneio nos Estados Unidos previa que, além dos dois primeiros colocados de cada grupo, se classificavam os melhores terceiros colocados.
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Pela primeira vez na história dos Mundiais, a vitória em uma partida da fase classificatória valia três pontos. Até 1990, o vencedor somava dois pontos.
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Todos os convocados para o Mundial passaram a ficar à disposição do treinador a cada partida. Antes, o número de reservas era limitado.
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Além das costas, passou a ser obrigatório que o número de cada atleta fosse estampado na frente das camisas e no calção de cada jogador das seleções.
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Começou a ser permitida uma terceira alteração... mas exclusivamente para mudar o goleiro. As três mudanças independentemente do setor no qual o atleta jogava viria na edição seguinte.
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Ainda não havia a placa que indicava os acréscimos. Os torcedores brasileiros roeram as unhas na reta final do intenso 3 a 2 do Brasil sobre a Holanda, pelas quartas de final: o segundo tempo só encerrou aos 50 minutos.
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O Grupo B, no qual estava a Seleção Brasileira, tinha algumas curiosidades. Era a primeira participação da Rússia desde o fim da União Soviética.
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Camarões chegou a ostentar por um bom tempo um recorde: o de ter o jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo. Roger Milla tinha 42 anos quando atuou nos Estados Unidos (e só foi superado por Mondragón, que, aos 43 anos, ocupou a meta da Colômbia na etapa final da goleada por 4 a 1 sobre o Japão, na Copa de 2018). Porém, Milla segue como o jogador mais velho a ter balançado as redes em um Mundial.
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Os camaroneses cogitaram não jogar contra o Brasil, devido a atrasos de premiações da Federação para os atletas. Contudo, isto foi rechaçado e a equipe entrou em campo para o embate, mas perdeu por 3 a 0.
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O fato dos Estados Unidos estarem em pleno verão e os horários da Copa do Mundo privilegiarem a da TV renderam momentos desafiadores para os atletas. A Alemanha, que lutava pelo tetracampeonato, penou na vitória por 2 a 1 sobre a Coreia do Sul. As duas seleções se enfrentaram debaixo de um sol de 46 graus.
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A esperança de gols da seleção da Bolívia na Copa do Mundo se esvaiu rapidamente. Lançado no lugar de Ramallo aos 33 minutos do segundo tempo, "El Diablo" Etcheverry foi expulso três minutos depois, por dar um chute em Matthäus, no revés boliviano para a Alemanha, por 1 a 0, na abertura da Copa do Mundo. O destaque de "La Verde" nas Eliminatórias foi suspenso nos outros dois jogos.
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A decepção da Colômbia com a campanha ruim na primeira fase do Mundial culminou em um momento doloroso. Dez dias após ter feito um gol contra na derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos (e tirar as chances de classificação de "la cafetera"), Andrés Escobar foi morto a tiros na saída de uma discoteca em Medellín. O assassino foi Humberto Muñoz Castro, guarda-costas e motorista dos irmãos Pedro e Juan Santiago Gallón Henao, que eram traficantes. Atletas da Colômbia relatam que foram ameaçados de morte às vésperas da partida contra os americanos.
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Última colocada do Grupo E (no qual Irlanda, México e Itália passaram), a Noruega saiu ostentando um inusitado feito positivo. Com quatro pontos, foi a seleção que sofreu menos gols na Copa: somente Dino Baggio marcou contra os noruegueses. A Noruega, em compensação, só marcou um gol.
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O empate em 1 a 1 entre Estados Unidos e Suíça entrou para a história como a primeira partida em Copas realizada em um estádio totalmente coberto. O feito aconteceu no Pontiac Silverdome, em Detroit.
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O primeiro confronto da Seleção Brasileira em um estádio "indoor" em uma Copa também foi em Detroit: o empate em 1 a 1 com a Suécia, no seu último jogo pela fase de grupos.
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Pagliuca teve um feito ingrato. Ele foi o primeiro goleiro a ser expulso em uma Copa do Mundo. Aos 21 minutos da partida contra a Noruega, o camisa 1 defendeu fora da área a finalização de Fjortoft e recebeu o vermelho. Mesmo com Marchegiani na meta e um a menos, os italianos venceram por 1 a 0 e se mantiveram na briga pela classificação às oitavas.
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A Argentina começou avassaladora o Mundial, com direito a Maradona marcar um golaço e ir para as câmeras extravasar sua emoção na goleada por 4 a 0 diante da Grécia. Porém, logo após o triunfo por 2 a 1 sobre a Nigéria, veio a ducha de água fria: o camisa 10 foi flagrado no exame antidoping e teve sua participação no Mundial encerrada.
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O Brasil derrotou os Estados Unidos em pleno dia da Independência do país. A seleção norte-americana tinha o goleiro Tony Meola que, após ter encerrado a carreira, tentou se lançar como ator. Alexi Lalas, que não alcançou Bebeto no gol da vitória brasileira por 1 a 0, chegou a ter uma banda de rock.
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Comandada por Hagi, a Romênia fez uma grande campanha no Mundial. Além de se classificar na liderança do Grupo A, a seleção desbancou a favorita Argentina nas oitavas. Sua eliminação aconteceu em um jogo memorável contra a Suécia: após empate em 1 a 1 no tempo normal e 2 a 2 na prorrogação, os suecos venceram por 5 a 4 nos pênaltis.
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Estreante em Copas, a Nigéria fez uma campanha promissora. Logo de cara, atropelou a Bulgária por 3 a 0. Mesmo perdendo para a Argentina, a vaga na liderança veio com um 2 a 0 sobre a Grécia. O time que tinha o artilheiro Yekini se despediu vendendo caro a vaga para a Itália: caiu em uma dramática prorrogação, na derrota por 2 a 1.
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Entre a lista de surpresas, a Bulgária encheu os olhos. Com Stoichkov como referência e nomes como Lechkov e Bumerov, os búlgaros foram deixando para trás favoritos. O 2 a 0 sobre a Argentina garantiu a vice-liderança do grupo. Em seguida, veio uma suada classificação contra o México e a surpreendente vitória sobre a Alemanha credenciou a equipe a ir para as semifinais. Só foi parada pela Itália.
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A Bulgária proporcionou uma situação curiosa durante a decisão do terceiro lugar. Irritado com a atuação de Mihailov, que sofreu quatro gols da Suécia logo no primeiro tempo, o técnico promoveu a entrada de Nikolov no intervalo (e os suecos pararam no 4 a 0). Foi a segunda vez na história dos Mundiais que um goleiro saiu por opção técnica. A primeira aconteceu em 1974, quando Muampa Kazadi deixou a meta do Zaire após ter tomado três gols da Iugoslávia (em partida que terminou 9 a 0).
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Autor do gol da vitória do Brasil sobre a Holanda, Branco chegou ao Mundial questionado por parte da imprensa. Ele, que era reserva de Leonardo inicialmente, era considerado um jogador fora de forma, e havia um apelo para que Roberto Carlos fosse um dos convocados de Carlos Alberto Parreira. Titular nas quartas, o camisa 6 fez um golaço de falta e foi cumprimentar o treinador brasileiro..
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Com uma seleção bem organizada e nomes como o goleiro Ravelli e os jogadores Brolin, Schwarz e Larsson, a Suécia voltou a uma semifinal, façanha que não alcançava desde 1958 (quando foi finalista do Mundial). De novo, só parou contra o Brasil, mas garantiu o terceiro lugar.
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Salenko não precisou de muitas partidas para marcar época. Ter feito cinco gols na goleada por 6 a 1 da Rússia sobre Camarões elevou o atacante ao posto de artilheiro do Mundial, com seis gols, ao lado de Stoichkov.
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A Itália teve um início marcado por percalços: perdeu por 1 a 0 para a Irlanda, bateu a Noruega por 1 a 0 e garantiu sua vaga na terceira colocação do grupo após empatar com o México em 1 a 1.
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Mesmo atuando no sacrifício, Roberto Baggio conduziu a Azzurra até a final da Copa do Mundo. Além disto, marcou gols contra Nigéria, Espanha e Bulgária.
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Disputada sob sol de 37 graus no início da tarde, a final entre Brasil e Itália foi para lá de acirrada. Era o duelo de tricampeões mundiais.
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Ao substituir Jorginho, que saiu de campo lesionado, Cafu iniciou sua trajetória de três finais de Copas do Mundo consecutivas.
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Brasil e Itália protagonizaram a primeira decisão por pênaltis em uma final na história das Copas do Mundo.
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Em meio à euforia da conquista, os jogadores expuseram a faixa "Senna, aceleramos juntos. O tetra é nosso!". O piloto teve a luta por seu tetracampeonato mundial na Fórmula 1 interrompida por um grave acidente no GP de Ímola, que causou sua morte no dia primeiro de maio. A união entre Senna e a Seleção já havia ficado mais forte em 20 de abril. O astro da F1 deu o pontapé inicial do amistoso entre o Brasil e o Combinado PSG/Bordeaux, que terminou em 0 a 0.
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A volta da delegação brasileira, porém, deu o que falar. Atletas, comissão técnica e pessoas convidadas retornaram com 17 toneladas de bagagem (em virtude das compras feitas na terra do Tio Sam). Após um impasse na Alfândega, o fato do então mandatário Ricardo Teixeira ameaçar cancelar o desfile da Seleção no Rio de Janeiro fez com que as bagagens fossem liberadas.
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Romário, que "prometeu" trazer o tetra para a torcida brasileira, foi para a janela assim que o avião desembarcou no Brasil.
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O Baixinho foi o grande destaque daquela Seleção, marcando 5 gols na campanha e sendo fundamental para a conquista do título. No final daquele ano, foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA.
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Publicado por RedacaoLance