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Quais clubes brasileiros teriam estourado o fair play financeiro no Campeonato Brasileiro de 2020?

Em seu blog no portal "GE", o jornalista Rodrigo Capelo fez um exercício e aplicou a regra do fair play financeiro utilizada na Espanha, onde todo o dinheiro destinado aos salários em um clube (jogadores, comissão técnica e funcionários) não pode ser maior do que 70% das receitas da temporada, e analisou quantos clubes da Série A do Brasileirão de 2020 + Cruzeiro estariam de acordo com a regra. Veja como foi feito essa simulação e quais times estariam em condições irregulares.
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Capelo desconsiderou as receitas que os clubes atribuem à esfera social ou aos esportes amadores, levando em conta a arrecadação apenas do futebol profissional.
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Dessa forma, foram desenhados dois cenários para calcular as receitas dos clubes. No primeiro, os critérios utilizados foram: salários, encargos trabalhistas, direitos de imagem, direitos de arena, bonificações (bichos) e luvas. No segundo, foram consideradas também as transferências de atletas. Veja como cada clube que disputou a Série A do Campeonato Brasileiro de 2020 ficaria nesses dois cenários.
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Atlético-MG: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 101 milhões - Folha salarial: R$ 206 milhões - Receitas x Folha (em %): 204% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Atlético-MG: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 127 milhões - Folha salarial: R$ 206 milhões - Receitas x Folha (em %): 162% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Atlético-GO: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 48 milhões - Folha salarial: R$ 31 milhões - Receitas x Folha (em %): 64% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Atlético-GO: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 51 milhões - Folha salarial: R$ 31 milhões - Receitas x Folha (em %): 60% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Athletico-PR: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 128 milhões - Folha salarial: R$ 95 milhões - Receitas x Folha (em %): 74% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Athletico-PR: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 280 milhões - Folha salarial: R$ 95 milhões - Receitas x Folha (em %): 34% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Bahia: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 109 milhões - Folha salarial: R$ 96 milhões - Receitas x Folha (em %): 88% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Bahia: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 131 milhões - Folha salarial: R$ 96 milhões - Receitas x Folha (em %): 73% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Botafogo: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 95 milhões - Folha salarial: R$ 81 milhões - Receitas x Folha (em %): 85% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Botafogo: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 137 milhões - Folha salarial: R$ 81 milhões - Receitas x Folha (em %): 59% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Ceará: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 75 milhões - Folha salarial: R$ 46 milhões - Receitas x Folha (em %): 61% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Ceará: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 102 milhões - Folha salarial: R$ 46 milhões - Receitas x Folha (em %): 45% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Corinthians: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 252 milhões - Folha salarial: R$ 204 milhões - Receitas x Folha (em %): 81% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Corinthians: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 378 milhões - Folha salarial: R$ 204 milhões - Receitas x Folha (em %): 54% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Coritiba: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 64 milhões - Folha salarial: R$ 52 milhões - Receitas x Folha (em %): 81% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Coritiba: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 107 milhões - Folha salarial: R$ 52 milhões - Receitas x Folha (em %): 49% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Cruzeiro: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 91 milhões - Folha salarial: R$ 117 milhões - Receitas x Folha (em %): 128% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Cruzeiro: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 115 milhões - Folha salarial: R$ 117 milhões - Receitas x Folha (em %): 102% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Flamengo: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 393 milhões - Folha salarial: R$ 330 milhões - Receitas x Folha (em %): 84% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Flamengo: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 541 milhões - Folha salarial: R$ 330 milhões - Receitas x Folha (em %): 61% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Fluminense: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 132 milhões - Folha salarial: R$ 119 milhões - Receitas x Folha (em %): 91% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Fluminense: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 160 milhões - Folha salarial: R$ 119 milhões - Receitas x Folha (em %): 75% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Fortaleza: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 69 milhões - Folha salarial: R$ 64 milhões - Receitas x Folha (em %): 93% - Conclusão: acima do fair play financeiro. O Fortaleza não detalhou corretamente suas despesas, dessa forma, não foi possível destacar apenas a folha salarial. Valores descritos apontam custo do departamento de futebol.
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Fortaleza: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 81 milhões - Folha salarial: R$ 64 milhões - Receitas x Folha (em %): 78% - Conclusão: acima do fair play financeiro. O Fortaleza não detalhou corretamente suas despesas, dessa forma, não foi possível destacar apenas a folha salarial. Valores descritos apontam custo do departamento de futebol.
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Grêmio: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 265 milhões - Folha salarial: R$ 196 milhões - Receitas x Folha (em %): 74% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Grêmio: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 265 milhões - Folha salarial: R$ 196 milhões - Receitas x Folha (em %): 51% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Goiás: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 42 milhões - Folha salarial: R$ 54 milhões - Receitas x Folha (em %): 127% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Goiás: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 87 milhões - Folha salarial: R$ 54 milhões - Receitas x Folha (em %): 62% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Internacional: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 214 milhões - Folha salarial: R$ 200 milhões - Receitas x Folha (em %): 90% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Internacional: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 274 milhões - Folha salarial: R$ 200 milhões - Receitas x Folha (em %): 73% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Palmeiras: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 341 milhões - Folha salarial: R$ 229 milhões - Receitas x Folha (em %): 67% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Palmeiras: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 482 milhões - Folha salarial: R$ 229 milhões - Receitas x Folha (em %): 48% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Red Bull Bragantino: cenário 1 (sem transferências de atletas) - O Red Bull Bragantino não detalhou corretamente suas receitas, dessa forma, não foi possível fazer os cálculos para o cenário 1.
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Red Bull Bragantino: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 145 milhões - Folha salarial: R$ 99 milhões - Receitas x Folha (em %): 68% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Santos: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 130 milhões - Folha salarial: R$ 136 milhões - Receitas x Folha (em %): 105% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Santos: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 150 milhões - Folha salarial: R$ 136 milhões - Receitas x Folha (em %): 91% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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São Paulo: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 185 milhões - Folha salarial: R$ 200 milhões - Receitas x Folha (em %): 108% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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São Paulo: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 311 milhões - Folha salarial: R$ 200 milhões - Receitas x Folha (em %): 64% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Sport: cenário 1 (sem transferências de atletas) - O Sport não detalhou corretamente suas receitas, dessa forma, não foi possível fazer os cálculos para o cenário 1.
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Sport: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 49 milhões - Folha salarial: R$ 43 milhões - Receitas x Folha (em %): 88% - Conclusão: acima do fair play financeiro.
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Vasco: cenário 1 (sem transferências de atletas) - Receitas: R$ 118 milhões - Folha salarial: R$ 76 milhões - Receitas x Folha (em %): 65% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Vasco: cenário 2 (com transferências de atletas) - Receitas: R$ 143 milhões - Folha salarial: R$ 76 milhões - Receitas x Folha (em %): 53% - Conclusão: abaixo do fair play financeiro.
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Times abaixo do Fair Play Financeiro no cenário 1: Atlético-GO, Ceará, Palmeiras e Vasco. - Times abaixo do Fair Play Financeiro no cenário 2: Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Ceará, Coritiba, Corinthians, Goiás, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Vasco.
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Publicado por rafaelmunoz