Luis Suárez marcou três gols na vitória contra o Grêmio (Foto: Maga Jr/Agencia F8/Gazeta Press) 
Cabeça fria, coração quente? O lema de Abel Ferreira entrou na mente de Renato Gaúcho. Na virada do Grêmio contra o Botafogo, na vitória por 4 a 3, após o gol de Luis Suárez, o treinador e o uruguaio fizeram um gesto parecido com o do técnico da equipe alviverde: as duas mãos na cabeça, como se fosse um sinal de calma e concentração.
Com o resultado, agora o time do sul entrou forte na briga pelo título do Brasileirão. Na tabela, se equiparou ao Botafogo e ao Palmeiras, com 59 pontos. Mas por ter um jogo e uma derrota a mais, está na vice-liderança. Com a possibilidade de erguer a taça após quase 30 anos, a filosofia parecida com a do treinador português pode embalar o Imortal.
Durante a coletiva de imprensa, Renato Gaúcho falou sobre o gesto. O treinador prega três pilares principais para o elenco: calma, tranquilidade e inteligência. Mesmo nos momentos mais complicados, citando como exemplo quando Botafogo marcou o terceiro gol, este pedido de calma é constantemente repassado para os jogadores. E de acordo com Renato, está sendo acatado.
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- Estamos falando há muitos dias para eles terem calma, tranquilidade e inteligência. Quando o Botafogo fez o terceiro gol, eu fiz o mesmo gesto. Pedi calma, ainda tinha muita coisa em jogo e muitos minutos. O segundo tempo foi de uma equipe muita malandra quando precisou. Souberam segurar o jogo, não dar espaço. Foi uma equipe bastante madura - explicou o técnico.
Em um dos Brasileiros mais disputados dos últimos anos, o psicológico pesa tanto quanto o físico. O foco é concentração total nesta fase. No domingo (12), o Grêmio pode ter uma 'final antecipada' contra o Corinthians, em casa. Se vencer, pode disparar. A estratégia para este jogo é pensando justamente nestas questões.
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A ideia é começar a concentração antes, prezando pelo descanso e preparo do elenco. Suárez é um dos grandes aliados do treinador neste processo. A ideia é ter um jogador mais experiente para passar calma e confiança, principalmente aos mais novos - algo confirmado pelo próprio Renato na última partida.
