Ex-executivo do Tricolor abre o jogo: ‘O Luan saiu do Grêmio, mas o Grêmio nunca saiu do Luan’
Executivo de futebol acredita que atacante pode voltar a ser protagonista em seu retorno ao clube
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Os primeiros passos de Luan no Grêmio aconteceram quando Júnior Chávare exercia o cargo de diretor executivo das categorias de base do clube gaúcho. Natural de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o atacante despertou a atenção dos dirigentes gremistas após grande atuação na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2013, quando fez seis gols atuando pelo América-SP.
Agora com a volta de Luan ao Tricolor Gaúcho, um dos responsáveis pelo processo de captação e transição entre base e profissional do jogador é categórico: - O Luan saiu do Grêmio, mas o Grêmio nunca saiu do Luan. Se tem um lugar que ele pode dar certo é o Grêmio, e isso é uma concepção que eu tenho comigo -, afirma o dirigente, que atualmente é diretor executivo da Ferroviária, comandando um processo de modernização do clube do interior paulista.
- Eu tenho uma enorme expectativa com essa volta, e acredito que será muito benéfica, tanto para ele como para a instituição. É uma união que tem de tudo para continuar dando certo. Sobre a questão do futebol, ou da recuperação da capacidade técnica dele, vai passar muito pelo comprometimento, pela capacitação e motivação, mas eu não tenho dúvida que o Grêmio é a casa dele, e na nossa casa os profissionais se sentem mais à vontade e comprometidos com todas essas ações -, acrescenta.
Luan chegou no Grêmio já no último ano de sub-20 e ficou praticamente seis meses dentro do Projeto Lapidar, desenvolvendo principalmente a parte física e algumas aprimorações e lapidações técnicas.
- Foi feito um trabalho muito específico para ele. Somente depois de seis meses ele começou a ter minutagem na equipe sub-20, e a transição para a equipe profissional aconteceu de uma forma muito natural. Ele era um jogador que se apostava muito, havia grande expectativa, e a partir do momento que ele teve oportunidade, agarrou -, relembra Chávare, que estava no clube desde 2013, durante a gestão do presidente Fábio Koff.
O 'Lapidar', citado acima pelo executivo, foi um projeto pioneiro criado pelo clube gaúcho com objetivo de proporcionar um melhor desenvolvimento para os garotos, desde os 12 até os 20 anos.
- Acredito que a nossa chegada, no início de 2013, com o presidente Fábio Koff, foi um momento de mudanças, principalmente na categoria de base, porque fizemos uma reformulação conceitual muito grande. Na minha segunda passagem, pude dar continuidade ao projeto e vi que muito do que fizemos permanece ali até hoje, fatores de sucesso que o Grêmio manteve nos últimos anos. Nós tivemos muitos resultados técnicos e depois financeiros -, recorda Chávare.
O ex-executivo da base se recorda que o Grêmio conseguiu aproveitar diversos jogadores com o perfil que era desejado naquela época, com perfil 'semiprontos', para ter uma resposta rápida, pois o clube necessitava deste processo naquele momento.
- Além do Luan, podemos lembrar de Arthur, Pedro Rocha, Everton Cebolinha, Pepê, Walace, Wendell e também do Ramiro. Era um trabalho extremamente metodológico, muito forte na captação, conseguiu dar uma solidez ao time e, a partir de 2016, na campanha vitoriosa da Copa do Brasil e, posteriormente, em 2017, no título da Libertadores, tínhamos um número extremamente significativo de atletas da base’, destaca Chávare, que complementa. "Todos que acompanhavam o trabalho do Luan sabiam do potencial e a capacidade que ele tinha para poder brilhar e ser aquilo que ele se concretizou com a camisa do Grêmio -.
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