Grêmio promete brigar por títulos em 2024

Tricolor conta com R$2 milhões de acréscimos em salários para montar um time competitivo

Escrito por Lucas Quadrado, supervisionado por

Segundo lugar no Brasileirão e confirmado na fase de grupos da Libertadores 2024, o Grêmio projeta uma maior arrecadação na próxima temporada. Para encarar estes desafios, agora de proporções continentais, o Tricolor também irá aumentar o investimento em salários de seu elenco.

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Na atual temporada, o clube gaúcho gastou aproximadamente R$12 milhões por mês com seu elenco profissional. Em 2024, a folha salarial deve alcançar R$15 milhões. Investimento justificado pela necessidade de montar um time competitivo para brigar por títulos. No próximo ano, o Tricolor terá pela frente o Gauchão, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, chegar na fase de mata-mata da competição continental, e se classificar para ela em 2025 são as metas mínimas exigidas. 

Para conseguir atingir o que foi proposto, o Grêmio contará com a premiação da Conmebol pela participação na fase de grupos na Libertadores, mais os aditivos por vitória. Em 2023, o pagamento foi de 3 milhões de dólares (R$15,7 milhões), mais 300 mil dólares (R$1,57 milhão) por vitória. Além disso, o clube também prevê uma redução de despesas com dispensas de atletas, como ocorreu no último ano, quando a diretoria apostou em uma reformulação do elenco. 

- Estamos chegando com um grupo que deve ter alterações, mas nem tantas quanto este ano, quando praticamente se montou um time novo. Vamos ter uma folha que, pelo orçamento, é de aproximadamente R$2 milhões acima do que temos hoje. Ainda estamos arcando com atletas que emprestamos e pagamos parte do salário e isso consta na nossa folha se formos olhar os números friamente. Mas, isso vai diminuir bastante para o ano que vem. Com isso, conseguiremos chegar a R$14 milhões na nossa folha real do futebol - explicou Fabio Floriani, vice-presidente do Grêmio, em entrevista à Rádio Gaúcha, em novembro.

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A saída de Luis Suárez representa uma perda técnica no time e também de aspectos extracampo como: arrecadação com sócios, marketing e publicidade. Entretanto, abre um espaço para a aplicação destes valores em outras contratações, como de um centroavante para suprir a saída do "Pistolero".

A busca por um novo camisa 9 é prioridade, e a diretoria gremista insiste por Rogelio Funes Mori, argentino naturalizado mexicano, que está atuando no Monterrey. Contudo, os Rayados recusaram a última oferta do Tricolor. Um goleiro experiente em competições sul-americanas, como Santos (Flamengo) ou Andrada (também do Monterrey), também é uma das urgências que demandará maior investimento, tanto para tirá-los de seus times como em questões salariais.

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O primeiro ano da gestão Alberto Guerra foi encerrado com um déficit de R$65 milhões. Ainda houve uma suplementação (acréscimo no orçamento para um caso emergencial) de R$30 milhões, também aprovada pelo Conselho Deliberativo. Este déficit foi justificado pelo fato de o clube não ter alcançado o que imaginava arrecadar com vendas de jogadores e também por ter pagado mais do que o projetado em premiações para jogadores e comissão técnica, já que o clube alcançou o vice-campeonato brasileiro e foi semifinalista na Copa do Brasil.

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