11 de dezembro de 1983 é uma data inesquecível para os gremistas. Naquele dia, o Grêmio chegou ao topo do mundo. 40 anos depois, a histórica conquista do Mundial de Clubes é passada adiante para as novas gerações de torcedores. Hoje técnico do Tricolor Gaúcho, Renato Portaluppi foi o herói do título mais importante dos 120 anos de história da equipe do Sul.
O Torneio Intercontinental de 1983, reconhecido como Campeonato Mundial pela Fifa posteriormente, reuniu os então campeões da Libertadores e da Taça dos Campeões Europeus. A decisão aconteceu no Estádio Nacional, em Tóquio, no Japão.
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🏆 O JOGO
Campeão da Libertadores, o Grêmio enfrentou uma forte equipe do Hamburgo, composta quase integralmente por jogadores com passagem pela seleção alemã. O Tricolor saiu na frente aos 37 minutos de jogo, com gol de Renato Gaúcho, que na época tinha apenas 21 anos. Aos 40 minutos da segunda etapa, o lateral-esquerdo Schröder empatou para os europeus. O jogo foi para a prorrogação, mas a estrela do jovem gremista apareceu novamente e, logo aos 3 minutos, Renato marcou o histórico gol do título.
📝 ESCALAÇÕES DA PARTIDA
Grêmio: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León, P.C. Magalhães; China, Osvaldo (Bonamigo), P.C. Lima (Caio); Renato (2x⚽), Mário Sérgio e Tarciso. (Técnico: Valdir Espinosa).
Hamburgo: Stein; Wehmeyer, Jakobs, Hieronymus, Schröder (⚽); Groh, Rolff, Hartwig, Magath; Hansen e Wuttke. (Técnico: Ernst Happel).
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🌏 O CAMINHO ATÉ O MUNDIAL
O Grêmio disputou o Mundial cinco meses depois de vencer a Libertadores. A competição continental foi decidida contra o Peñarol. No Uruguai, as duas equipes empataram em 1 a 1. Em Porto Alegre, o Tricolor venceu por 2 a 1 para faturar o título. Pouco antes, em maio de 1983, o Hamburgo superou a Juventus por 1 a 0 na final única da Taça dos Campeões, disputada em Atenas, na Grécia.