O Grêmio teve seu pedido de anulação para a partida contra o São Paulo no último sábado (17) pelo Brasileirão indeferido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A alegação para a decisão tomada pelo presidente da entidade, Otávio Noronha, é de que os possíveis erros cometidos pela arbitragem no confronto se tratam de situações interpretativas. Para que o pedido de anulação pudesse avançar, a premissa é de que ocorram o chamado "erro de direito", situação onde o árbitro demonstra interpretação equivocada da regra.
Além disso, Otávio discorreu na decisão que a modificação na escala para o comando do VAR em São Paulo x Grêmio (Rodolpho Toski Marques estava inicialmente escalado e foi substituído por Elmo Alves Resende Cunha) "não se equiparam de jeito nenhum aos erros de direito em decisões da arbitragem".
Realizar o pedido de anulação do último jogo feito pela equipe de Renato Portaluppi ganhou força justamente pela modificação em parte da arbitragem (o anteriormente escalado teria sido mudado por "pressão" exercida em reunião na CBF com dirigentes do São Paulo) justamente em jogo com vários lances onde o Grêmio alega ter sido prejudicado na não-marcação de dois pênaltis e pelo menos a expulsão de dois adversários em lances mais ríspidos.
Segundo informação do portal 'ge', a diretoria do Imortal promete recorrer da decisão.