Mesmo precisando reforçar o seu elenco para a disputa desta temporada, o Grêmio mantém cautela em relação os investimentos que serão feitos e mantém a política dos "pés no chão", adotada no ano passado. Nos últimos dias, em Porto Alegre, tem se especulado a possibilidade de o clube investir na contratação em atacantes como Barcos e Robinho. No entanto, a diretoria gremista nega qualquer tratativa com ambos os jogadores.
- O Barcos é um jogador que esteve no Grêmio, fez uma boa temporada, criou raízes em Porto Alegre. Mas está na vitrina, está jogando na china e é muito caro. Já era caro, e é um jogador que é ídolo, mas é muito difícil. Quem ganha um milhão, mesmo diminuindo o salário, não tem como receber um terço disso. Pelos valores que o Robinho ganhava na China, só se tivéssemos um investidor que ajudasse a pagar. É um salário muito alto - afirmou César Pacheco, vice de futebol do Grêmio, em entrevista à Rádio Gaúcha.
O argentino Barcos, de 31 anos, jogou no Grêmio entre 2013 e 2015, quando se tornou o estrangeiro com mais gols com a camisa do clube. No início do ano passado foi jogar no Tianjin Teda, da China. Ex-jogador da Seleção Brasileira e do Santos, que tenta agora sua contratação mais uma vez, Robinho também de 31 anos, estava na China, mas no Guangzhou Evergrande, onde nem sequer conseguiu se firmar no time titular.
Se nega qualquer interesse nos medalhões consagrados, César Pacheco confirmou que o clube mantém o interesse em Ezequiel Cerutti, de 24 anos, atacante do Estudiantes de la Plata, da Argentina.
- Não falo em nomes. Cerutti é um bom jogador e foi um dos elencados na nossa procura, mas não há nada que possa fechar a qualquer momento por enquanto. Não temos o capital. Um jogador como o Cerutti seria muito bom para o Grêmio. Estamos monitorando, mas não tem nada tabulado - disse César.