Jorginho critica valorização de técnicos estrangeiros e projeta próximos passos: ‘Série A’

Após saída do Vasco em 2022, treinador recebeu propostas de times da Série B, mas decidiu traçar outros rumos na carreira: 'Hoje não assumo nada de Série B'


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O técnico Jorginho foi o 14º convidado do “Fala, Jogadô”, programa de entrevistas do Lance!. Em bate papo descontraído com a apresentadora Ana Goebel, o ex-jogador relembrou momentos da carreira como jogador, contou a dobradinha com Dunga quando assumiu a função de auxiliar técnico da Seleção Brasileira e também admitiu mágoa com a atual diretoria do Vasco: “Eu cheguei a comentar: me dá apenas o Carioca. E foi uma decisão da 777, segundo Paulo Bracks, mas ele com certeza também participou disso.“

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Sem clube desde que conquistou o acesso com o Vasco no ano passado, Jorginho quer dar outro rumo à carreira e decidiu não trabalhar mais em times da Série B.

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Jorginho é o entrevistado do "Fala, Jogadô" desta semana (Foto: Arte Lance!)

- Hoje sinceramente eu não assumo nada de Série B. Se acontecer alguma proposta legal pra Série A eu assumo. Mas também estou trabalhando bastante meu nome lá fora”, declarou o treinador que acumula três acessos na carreira - dois com o Vasco e um com o Coritiba.  

Voltando ao início da carreira de treinador, Jorginho relembrou o período como auxiliar técnico de Dunga na Seleção Brasileira, entre 2006 e 2010, e contou os bastidores das não convocações de Adriano, Ganso e Neymar, contestadas na época.

- Adriano voltou a jogar muito bem no Flamengo, mas perto da Copa estava com muitos problemas pessoais. Fui ver o treino dele, e ele não apareceu pra treinar. O Ganso e Neymar não fizeram parte do ciclo e estavam envolvidos em uma decisão pelo Santos. Era política do Dunga convocar pra Copa jogadores que já tivessem sido convocados antes.”

Leia mais trechos da entrevista de Jorginho ao “Fala, Jogadô!” 

Técnicos estrangeiros no Brasil
- Esses treinadores quando chegam no Brasil, eliminam qualquer profissional que estão ali e ninguém sabe disso. Os treinadores brasileiros abraçam os profissionais do clube, abraçam o preparador físico que é fixo do clube. Esses caras chegam e mandam todo mundo embora. 

Única coisa que se arrepende na carreira
- Eu gostaria de mudar a final da Copa do Mundo de 94. Eu dei uma entrevista no Hollywood Studios, dois dias antes da final. Foi muito legal. Mas pra chegar, demorei 40 minutos e pra voltar pro hotel, 5 horas. Talvez aquilo ali tenha me prejudicado muito. Não descansei o que deveria. E aí tive a contusão e precisei ser substituído.

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