Contexto de jogo contra o Santos aumenta responsabilidade de Abel Braga no Inter

Adversário "assolado" por casos de Covid-19 tende a imputar maior favoritismo ao Colorado na manutenção da liderança do Brasileirão

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No período de uma semana, os olhares otimistas e esperançosos de torcedores do Internacional em relação ao trabalho que era desenvolvido por Eduardo Coudet deram lugar a absoluta desconfiança (e certo tom de descrença) depois do turbilhão de informações que conduziram o treinador argentino a Espanha e o retorno de Abel Braga ao comando.

Abel contêm bastante prestígio no clube e as conquistas obtidas falam por si só, mas o primeiro capítulo da sua sétima passagem pelo Colorado (derrota por 1 a 0 para o América-MG na Copa do Brasil em desempenho bastante contestado) já colocaram em risco a sobrevivência da equipe em uma das três frentes propostas a se conquistar uma taça na temporada.

E o pior: na competição mais lucrativa e analisada pela diretoria como elemento chave para manutenção da saúde financeira do clube em um estágio confortável pois, na avaliação de orçamento, a pretensão de premiação do Inter seria de chegar, ao menos, a semifinal da competição.

Naturalmente, dentro desse contexto e pensando na diferença pequena que o Inter acumula para seus concorrentes diretos na briga da parte alta do Brasileirão, o embate desse sábado (14) frente ao Santos na Vila Belmiro ganhou tom de maior seriedade.

Entretanto, a situação caótica que se apresentou no adversário com os múltiplos casos de Covid-19 sendo dez deles referentes a jogadores além de Cuca e Cuquinha, técnico e auxiliar técnico da equipe paulista, trazem um grau tanto de maior favoritismo como também elevam a responsabilidade do Internacional em vencer para afastar as primeiras reclamações. Além de, evidentemente, sustentar um grau de confiança pensando também já na complicada disputa das oitavas de final da Libertadores diante do Boca Juniors que começa no próximo dia 25 de novembro no Beira-Rio.

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