Em custo-benefício, passagem de Guerrero no Internacional foi negativa
Jogador de salário elevado para os padrões austeros de gestões recentes atuou somente uma temporada em mais da metade das partidas
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Com a rescisão de contrato sacramentada nesta semana entre Internacional e Paolo Guerrero, uma avaliação em números da trajetória do peruano com a camisa do Colorado mostra que o alto investimento financeiro no centroavante demonstrou pouco retorno esportivo.
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Desde que chegou ao clube, em julho de 2018, o atleta teve como elementos de "sedução" exercidos pela diretoria do Inter, além do contrato de três anos de duração, um padrão salarial diferente do que o próprio clube apregoou nas últimas gestões, mais preocupadas com a austeridade financeira diante de um cenário complicado vivido pela entidade. A estimativa publicada pelo portal 'ge' é de que os gastos somente com os vencimentos de Paolo chegaram a mais de R$ 40 milhões.
Se o custo foi elevado na operação que não envolveu, na época de sua contratação, nenhum valor pago ao clube anterior do peruano (o Flamengo), o benefício pode ser colocado em dúvida diante das estatísticas acumuladas.
Além de questões relacionadas ao caso de doping que deixou Guerrero fora de ação logo no início de sua trajetória pelo Colorado, problemas físicos como a séria lesão no joelho em agosto do ano passado transformaram a possibilidade de contar com um goleador nato no "fardo" de ter uma peça importante como figura constante no Departamento Médico.
Contabilizando desde a temporada 2019 (período onde o atacante tinha condições legais de atuar) até o presente momento, o Internacional realizou 194 partidas. Destes compromissos, o avante esteve presente em apenas 72 compromissos, totalizando um percentual de apenas 34% dos duelos, onde balançou as redes 32 vezes e deu três assistências.
O melhor momento vivido por Guerrero com a camisa do Inter se deu justamente no primeiro ano, em 2019. Com 20 gols em 41 partidas, o jogador rendeu da forma como se esperava em relação ao oportunismo marcante de sua carreira. Porém, assim como no restante da passagem, ficou marcado por "pechas" da ordem de não ter marcado gols contra o principal rival, o Grêmio, além de não ter conquistado nenhum título.
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