Apesar da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, na quinta-feira (16), pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional chega ao Gre-Nal 447 entre as quatro melhores defesas do Brasil. O número leva em conta os campeonatos estaduais, o Brasileiro e os torneios continentais – Sul-Americana e Libertadores. Por isso, o Lance! só pegou os times da Série A que participaram ou participam dessas competições.
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Como cada clube disputou uma quantidade de partidas diferentes, seja por conta do número de confrontos das competições locais ou pela pré-libertadores, como no caso de Bahia e Corinthians, o ranking leva em conta a média de gols por confronto. Com esse critério, a lista dos melhores aos piores fica assim:
- Atlético-MG – 0,5 (9 gols em 18 partidas)
- Flamengo – 0,5 (14/21)
- Fluminense – 0,5 (14/21)
- Internacional – 0,5 (9/18)
- Bahia – 0,6 (11/18)
- Palmeiras – 0,6 (14/22)
- Vitória – 0,8 (15/19)
- Botafogo – 0,9 (16/17)
- Fortaleza – 0,9 (11/12)
- Grêmio – 1 (19/18)
- São Paulo – 1 (19/200
- Corinthians – 1,1 (28/26)
- Cruzeiro – 1,3 (19/15)
- Vasco – 1,3 (22/17)
Os motivos do desempenho colorado
Com média de 0,5 gol sofrido por jogo, time do técnico Roger Machado tem no desempenho do setor uma das razões do bom momento na temporada – com 11 vitórias, seis empates e apenas uma derrota. Com 18 enfrentamentos oficiais, o Alvirrubro não teve as redes balançadas em dez partidas. E os motivos para isso, o Lance! detalha agora.
Marcação alta
O treinador adota uma marcação alta desde que chegou ao Beira-Rio, em julho de 2024. Este ano, a tática continua. Isso significa tentar recuperar a bola o mais rápido e o mais perto possível do gol adversário. Para tanto, Roger Machado coloca Valencia e Alan Patrick cercam os zagueiros do rival. Atrás deles, Bruno Henrique, Carbonero e Wesley fazem uma segunda linha de pressão. Um pouco mais atrás fica Fernando. Esse quarteto vigia os movimentos do meio-campo do oponente.
Posse de bola
Uma das características dos times comandados por Roger Machado é a troca de passes e, com isso, a posse de bola. A pressão alta funciona para recuperar a redonda e, ao mesmo tempo, manter seu time no controle de jogo. Dessa forma, o adversário tem chances menores de ameaçar o gol de Anthoni.
Um goleiro cada vez mais seguro
Claro que o baixo número e gols também passa pelos jogadores defensivos. Primeiro o camisa 24. Reserva de Sergio Rochet, Anthoni tem dado segurança ao time com defesas precisas e sem ter culpa nos poucos gols tomados.
Boa fase da defesa
À frente dele estão, por suposto, os zagueiros. Primeiro Vitão e Victor Gabriel. O 4 vive grande fase. Preciso nos desarmes, tanto por cima quanto por baixo, não passam por ele nenhuma das nove bolas que acabara nas redes coloradas. Já o quarto zagueiro, de apenas 20 anos, entrou no começo do ano e só saiu por lesão. Tomou conta da posição como um veterano. Original da lateral esquerda, o 41 ganhou confiança do técnico e foi orientado por Roger Machado desde que chegou da base. Rogel entrou no lugar de Victor Gabriel e o setor não desandou. Mesmo com algumas falhas na marcação, tem em Vitão um cão de guarda que lhe protege.
Os laterais
Pelos lados, os argentinos Aguirre e Bernabei também não comprometem. O 35 teve algumas atuações instáveis logo que entrou. Mas aos poucos, com apoio do treinador e entrosamento com os colegas passou a proteger melhor a defesa, bem como chegar bem à frente. Já o 26 vive momento de alta desde o ano passado. Melhor no apoio, tem sofreu nos confrontos contra Atlético Nacional-COL, pela Libertadores, e Palmeiras, pelo Brasileirão. Mas não chegou a comprometer.
O efeito Fernando
À frente de todos, ou no meio deles, aparece Fernando. Assim como vigia o meio-campo adversário na pressão alta feita pelos atacantes e meias, o volante protege a defesa como um terceiro zagueiro, seja no meio de Vitão e Victor Gabriel (Juninho ou Rogel), seja à frente, como um 5 clássico. Quando tem a bola, encontra espaços para escapar da pressão do rival.