Após divulgar uma nota na tarde da última quinta-feira, a diretoria do Internacional veio a publico nesta sexta-feira para falar sobre a suspensão de Paolo Guerrero, que não poderá atuar até abril de 2019.
Na conversa com os jornalistas, o presidente colorado, Marcelo Medeiros, o vice Robero Melo e o executivo Rodrigo Caetano prestaram esclarecimentos, defenderam o jogador e afirmaram que o Inter está ao lado do peruano para resolver o caso e, quem sabe, tentar abreviar o restante da pena.
- Quero deixar muito claro que todos nós do Inter, a direção, em especial o Conselho de Gestão, acreditam na inocência do atleta Paolo Guerrero. Daremos todo o suporte para ele voltar a jogar futebol o quanto antes. Longe do que foi veiculado ontem, esse assunto não está encerrado. A suspensão da liminar não encerra o processo. A interpretação dada é um erro jurídico enorme. Outras medidas jurídicas podem ser adotadas. O Inter tem a segurança que é um negócio extremamente importante e que vale a pena ter Paolo Guerrero. Tem certeza que trará muitas alegrias à torcida, e muitos benefícios não só no campo esportivo, mas no financeiro - afirmou o presidente.
Já o vice Roberto Melo, sempre presente nas explicações com os jornalistas, garantiu que o atleta não recebeu nenhum valor do Colorado até o momento.
- Quando vislumbramos a oportunidade de contratar o Guerrero era independente da suspensão. Achávamos que a suspensão da pena seria apenas para a Copa do Mundo. Encerrada a Copa, ele precisaria cumprir. Independente de cumprir ou não, queríamos trazer o Paolo. O contrato de três anos também levava em consideração a possibilidade de em algum momento ter que cumprir a pena. Noticiaram que o Paolo já tinha recebido diversos valores pela vinda ao Inter. Está muito mal informado. Ele não recebeu um tostão sequer de quem quer que seja para assinar com o Inter Ninguém fez investimento. Nem o Inter. Só para deixar claro - afirma Roberto Melo.
Por fim, Rodrigo Caetano deixou claro que uma equipe contratada pelo Inter trabalhará durante os oito meses com o jogador e confia na diminuição da pena.
- Da mesma forma que ocorreu no Flamengo, ele terá um corpo técnico para manter sua forma como foi a época antes da Copa. Tem os profissionais que já desempenhavam esse trabalho. Esperamos que seja por um prazo curto e que isso se reverta. Monitoraremos, mas não podemos ser os responsáveis. É uma punição dupla ao atleta. Não pode jogar nem treinar. E foi ao Peru se reunir com os advogados contratados por ele para buscar os meios e tentar reverter a revogação da liminar que tinha - afirmou.
Com a volta da punição, o atacante fica fora de combate pelos próximos oito meses. Ou seja, o Colorado não terá sua principal contratação para o sistema ofensivo até abril de 2019.