Retrospectiva LANCE!: com Cuesta como protagonista, defesa do Inter foi ponto alto da equipe em 2021
Trabalhos de Abel Braga e Diego Aguirre com estilo de maior força na retaguarda colaboraram para destaque positivo no setor
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É bem verdade que a ausência do tão perseguido título nos últimos anos, mais uma vez, pesará na avaliação geral da temporada do Internacional. Porém, quando se faz uma observação mais detalhada, setor por setor, as atuações defensivas do time que foi treinado ao longo do ano por Abel Braga, Miguel Ángel Ramírez e Diego Aguirre foram pontos a serem destacados positivamente.
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Em muito beneficiado por ter atuado durante boa parte do ano concentrado na capacidade de solidez no setor, a equipe viu Victor Cuesta assumir o protagonismo da retaguarda. Conseguindo, inclusive, em boa parte do ano suprir uma ausência que foi bastante temida desde a reta final da temporada 2020 (porém já no ano calendário de 2021) com a séria lesão no joelho sofrida por Rodrigo Moledo.
ZAGUEIROS
Com 54 partidas realizadas no ano, Cuesta foi, sem sombra de dúvidas, a figura mais regular em quantidade e qualidade no Inter mesmo diante dos vários questionamentos que a equipe sofreu. Foram 54 partidas com dois gols marcados e papel constante de liderança na formatação do modelo de marcação na última linha da equipe. Não à toa, mesmo diante da intenção do Inter em promover uma intensa reformulação de plantel, ele foi mantido nos planos do clube e renovou seu contrato até o fim de 2023 quando o mercado da bola já sinalizava o oferecimento de pré-contratos para o defensor argentino.
Entretanto, não só de Cuesta viveu a linha de zaga do Colorado. Tendo importantes adições em experiência e versatilidade com as chegadas de Gabriel Mercado e Bruno Mendéz (ambos também capazes de atuar na lateral), o time se viu com um bom número de alternativas pelo fato de também ter usado, em determinado momento da temporada, jovens como Zé Gabriel e Lucas Ribeiro.
LATERAIS
O papel dos laterais do Internacional sofreu uma profunda mudança, em muito, quando da transição dos trabalhos de Miguel Ángel Ramírez para Diego Aguirre.
Vistos como verdadeiros "alas" no período do treinador espanhol que hoje trabalha na Major League Soccer, o papel de maior recomposição e saídas aliadas a constante recomposição com Aguirre e também com Abel Braga fez com que Moisés, Heitor, Saravia, Paulo Victor, Léo Borges e Rodinei circulassem bastante no sentido da titularidade. Por isso, o número de confrontos ficou bem dividido nos setores com Moisés (43 jogos) e Heitor (36) sendo os líderes nesses números.
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