É bem verdade que os clubes de mercados como a América do Sul precisam incluir em suas receitas a venda de jogadores.
Porém, o executivo de futebol do Internacional, Rodrigo Caetano, disse na última semana em entrevista a "Rádio Grenal" que enxerga também um aspecto positivo na sua visão de que os europeus terão "menos sede" na próxima janela de transferências.
Isso porque, para ele, esse fator resultante do impacto econômico causado pela pausa das competições acaba sendo importante para a manutenção da estrutura de elenco que o clube montou para o técnico Eduardo Coudet. Todavia, sem deixar de pontuar que o Colorado precisará vender de um a dois nomes para equilibrar as contas.
Outro tema abordado pelo executivo foi a renovação com D'Alessandro em momento onde o jogador chegou a declarar que tinha o interesse de encerrar sua carreira nos Estados Unidos:
- A ideia era ter um elenco equilibrado em todos os setores, que era a ideia do Coudet. Nós conseguimos isso com recursos escassos e atendemos o pedido do técnico. Com a parada das competições e com as dificuldades financeiras dos grandes clubes europeus, a janela não virá com a mesma sede como vem nos outros anos pelos jovens valores aqui no brasil. Não tínhamos negociações encaminhadas, tínhamos sim, previsão. Temos que negociar algum atleta, um ou dois, para cumprir nosso orçamento. Mas tudo ficou prejudicado e não temos nenhuma previsão com relação a isso.
- Ainda não conversamos. A prioridade nossa, hoje, é encontrar a solução para essa nossa travessia. Nós temos interesse que os jogadores permaneçam conosco, independente do calendário. E o caso de D’Alessandro é sempre muito especifico. Ele colabora demais com o clube. Vamos conversar isso, quando tivermos o mínimo de previsibilidade possível - agregou.