O técnico do Inter, Roger Machado, concedeu entrevista coletiva após o Gre-Nal 444 bastante satisfeito, mas também um pouco incomodado. O treinador ficou feliz com o desempenho do time colorado no empate por 1 a 1 com o Grêmio, na noite desse sábado (8), mas não gostou nem um pouco de ser retirado do reservado ainda no primeiro tempo por uma questão de regulamento.
➡️Confira a classificação do Campeonato Gaúcho
Por causa do Regulamento Geral de Competições (RGC) da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Roger foi “expulso por tabela” aos 28 minutos assim que o auxiliar-técnico Roberto Ribas recebeu cartão vermelho do árbitro Rafael Klein. Àquela altura, o Internacional dominava o Grêmio, mas diminuiu o ímpeto até o fim do primeiro tempo.
— A saída do treinador da beira do campo sempre gera um pouco de instabilidade nos atletas dentro de campo, mas como a gente ficou bem representado, eu penso que não gerou muito transtorno, até pela maturidade que o nosso time já demonstrou em outros eventos também de maior pressão — declarou Roger Machado ao fim do Gre-Nal 444.
— Com relação ao jogo, se a gente pegar os melhores momentos da partida, acho que eles traduzem o que aconteceu dentro do campo. A gente conseguiu, fora de casa, neutralizar as virtudes do adversário, matando as principais ações ofensivas — avaliou o técnico.
'Regra é absurda', diz Roger por ter que se retirar do Gre-Nal 444
Ao ser orientado a se retirar assim que o auxiliar foi expulso, Roger Machado inicialmente se negou a deixar o reservado. Ele só foi ao vestiário porque Rafael Klein afirmou que ão reiniciaria a partida. Depois do jogo, o treinador do Inter reclamou do regulamento.
— É uma regra que a gente aceita, mas não concorda, ela é absurda. Para mim, isso demonstra a falência da nossa capacidade, ou da capacidade da arbitragem, de controlar o jogo com os meios possíveis. Se eu não tenho dois auxiliares na beira do campo e o meu auxiliar saiu, sou expulso, quem é que vai comandar o meu time? O médico? O massagista? Isso é um absurdo — reclamou Roger.
— A arbitragem tem um quarto árbitro no campo. Da impossibilidade do árbitro principal não poder, por lesão ou por passar mal, esse árbitro assume. Então, a gente faz o seguinte: tira esse árbitro e, se ele sentir alguma coisa, a gente bota o chefe da arbitragem para apitar. É o mesmo tipo de critério. É absurdo.