Tumultos no Beira-Rio geram punições a duas organizadas do Inter
Camisa 12 e Guarda Popular estão proibidas de frequentar estádios por 90 dias. Após empate com Criciúma, colorados depredaram Beira-Rio e fizeram protestos violentos
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O Beira-Rio voltou a ser palco de protestos violentos após mais um tropeço do Internacional na Série B. Irritados com o empate em 1 a 1 diante do Criciúma, no último sábado, torcedores protagonizaram cenas de depredação e violência em vários locais do estádio.
Segundo a Rádio Gaúcha, os incidentes começaram a acontecer nas arquibancadas, com torcedores depredando cadeiras e atirando bombas em direção ao campo. Houve cenas de vandalismo também na zona mista, para onde um grupo atirou garrafas, barras de ferro e até pedras na direção da imprensa.
Nos arredores do estádio, a polícia teve trabalho para conter os mais exaltados. Manifestantes derrubaram gradis de proteção, quebraram vidros e danificaram o acesso ao Beira-Rio. O grupo de colorados entrou em conflito com a Brigada Militar, que tentou conter os brigões usando gás lacrimogêneo.
Uma vitrine da loja do Internacional também foi quebrada. Há registros de roubos no local.
O episódio causou a punição de duas organizadas em referência ao Inter. A Guarda Popular e a Camisa 12 estão proibidas por 90 dias de entrar em estádios com suas bandeiras, camisetas ou qualquer material que identifique seus integrantes.
A medida foi tomada pelo Juizado do Torcedor, com o objetivo de identificar os responsáveis diretos pelas depredações no estádio e pela briga com a Brigada Militar.
- Esta medida é feita para neutralizar a ação das organizadas até que se identifique individualmente os envolvidos. Hoje, a BM teve atuação protetiva, atuou com precisão para preservar inocentes. Mas mesmo assim agiu energicamente quando foi necessário - avaliou o juiz Marco Aurélio Martins Xavier, o responsável pela punição.
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