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Aposentado, Tubarão Clodoaldo quer agora inspirar pessoas

Nadador paralímpico se despediu do esporte após disputar a quinta edição dos Jogos (Sydney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016)

Clodoaldo Silva (natação)
imagem cameraClodoaldo Silva tem cinco paralimpíadas no currículo (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 26/09/2016
18:38
Atualizado em 26/09/2016
19:40

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Aposentado das piscinas há uma semana, o nadador Clodoaldo Silva, o "Tubarão", quer agora continuar apadrinhando projetos sociais e inspirando pessoas por meio de suas palestras motivacionais.

- Agora, quero tirar um tempo para mim, ir para Natal e ver meus familiares e acompanhar as primeiras braçadas de Anita (sua filha de quatro anos, que nada desde os dois) -, disse o nadador, em entrevista à Agência Brasil.

Clodoaldo, que já havia anunciado sua aposentadoria em outra oportunidade, depois dos Jogos de Londres-2012, garante que agora o "adeus" é definitivo.

- Em Londres, estava tudo programado para eu parar. Mas vários fatores me fizeram continuar. Primeiro, recebi algumas ameaças de morte da seleção. Depois, a chegada da minha filha, em 2011. Queria que ela estivesse na arquibancada para torcer por mim, que ela me visse não por meio de imagens ou ouvisse alguém contando. Também recebi várias mensagens pedindo para eu seguir adiante, da mesma forma que estou recebendo agora. Mas agora eu parei mesmo. Estou velho - disse o Tubarão, ainda na entrevista ao portal.

Nas cinco Paralimpíadas que disputou - Sydney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016 –, o “Tubarão” somou 14 medalhas, sendo seis ouros, seis pratas e dois bronzes. Os seis ouros em 2004 fizeram de Clodoaldo, por muitos anos, o grande nome da paralimpíada.

- Não sou o primeiro atleta paralímpico. Nós participamos dos Jogos desde 1972, e tínhamos nomes como o da Ádria dos Santos, o Antônio Tenório e a própria Márcia Malsar. Mas 2004 foi um divisor de águas para o esporte paralímpico, porque saímos com 14 medalhas de ouro e eu colaborei com seis ouros e uma prata. A sociedade brasileira começou a ver as pessoas com deficiência como atletas de alto rendimento e houve aquele boom - contou.

- Sabia que um dia iria me aposentar, ter de me despedir. Não era eterno e eu, com o passar do tempo, não ganharia mais tantas medalhas assim. Mas sempre tive na minha cabeça que a maior missão não é estar no lugar mais alto, mas sim incentivar outras pessoas no esporte e na vida. O atleta campeão não é só aquele que se sai bem dentro da água, das pistas, das quadras. Ele é campeão quando se sai bem fora disso tudo também -, completou o Tubarão.

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