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Confira o plano operacional de transporte na Paralimpíada

Riocard Rio 2016 não será obrigatório para a Linha 4 e a Transolímpica. Faixas dedicadas à família paralímpica ficarão concentradas na região da Barra

Prefeitura divulga plano do transporte público durante a Paralimpíada
imagem cameraPrefeitura divulga plano do transporte público durante a Paralimpíada (Foto: Renato Sette Câmara/Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 02/09/2016
11:47
Atualizado em 05/09/2016
10:00

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Prefeitura e Governo do Estado do Rio de Janeiro divulgaram o plano operacional para os Jogos Paralímpicos Rio-2016. Foi seguido o modelo organizado para a Olimpíada em agosto. As principais diferenças estão no acesso aos mais novos meios de transporte da cidade – a Linha 4 do metrô e o BRT Transolímpica -, na redução dos serviços especiais e de faixas dedicadas, já que há menos competições, e na maior quantidade de dias com provas de rua, que acarretam fechamento de vias.

Dois dos quatro serviços especiais de BRT serão mantidos e funcionarão de 5h à 1h. O primeiro faz o trajeto entre o Jardim Oceânico e Terminal Olímpico, que fica em frente ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, com tempo de viagem previsto de 20 minutos. O outro liga Vicente de Carvalho, na Zona Norte, ao Terminal Paralímpico, no Recreio, em aproximadamente 45 minutos.

O embarque nos modais – e isso inclui a Linha 4 do metrô e a Transolímpica - poderá ser feito com qualquer cartão Riocard, inclusive o Bilhete Único Carioca. A apresentação do ingresso será exigida apenas na Linha 4. O Riocard Jogos Rio 2016 continuará valendo para os Jogos Paralímpicos como mais uma opção de cartão de transporte, já que permite diversas viagens e integrações em ônibus comuns, BRT, trem e metrô. Há três opções: para um dia (R$ 25), três dias (R$ 70) e sete dias (R$ 160).

As competições paralímpicas estão concentradas na Barra da Tijuca, mas há também disputas nas outras três regiões (Copacabana, Deodoro e Maracanã). Para atender os passageiros que vão assistir às competições noturnas no Parque Olímpico, a Linha 4 do Metrô terá embarque estendido até 1h na estação Jardim Oceânico, mas não haverá serviço noturno de BRT. As demais estações metroviárias estarão abertas somente para desembarque, até que o último trem saia do Jardim Oceânico. A Linha 4 abrirá somente para credenciados nos dias 5 e 6 de setembro, e para o público com ingresso a partir do dia 7.

Nove locais de competição contarão com serviço de shuttle acessível, que fará a ligação entre a estação de transporte público e a área de competição: do Terminal Centro Olímpico sairão ônibus para o Parque Olímpico e Pontal (região Barra); da estação Magalhães Bastos vão partir os shuttles para o Centro de Hipismo, Estádio de Deodoro e Centro de Tiro (região Deodoro); da estação de metrô Cardeal Arcoverde haverá shuttles para o Forte de Copacabana, Marina da Glória e Lagoa (região Copacabana); e da estação Maracanã sairão os ônibus acessíveis para o estádio de mesmo nome e para o Sambódromo (região Maracanã).

Fechamentos de ruas

Nos Jogos Paralímpicos, há provas de ruas em sete dos 12 dias de competição, com fechamento de vias nas regiões envolvidas. O triatlo ocorrerá nos dias 10 e 11 de setembro em Copacabana, o ciclismo de estrada terá provas de 14 a 17 no Pontal, e a maratona será realizada no dia 18 de setembro também em Copacabana. Os locais e horários de interdição estão detalhados na apresentação ao lado e no site cidadeolimpica.rio.

Além das interdições específicas para as provas de rua, será suspensa a reversível da Linha Amarela, e cinco acessos a essa via serão fechados. Também não será possível realizar atividades de lazer no Aterro do Flamengo.

As faixas exclusivas para a família paralímpica, em que circulam apenas veículos ligados ao evento, ficarão restritas à região da Barra, nas avenidas Salvador Allende e Abelardo Bueno. Há ainda faixas prioritárias nas regiões de Copacabana e Maracanã (veja mapa na página 19 da apresentação). Todas passam a valer a partir de 5/9.

Boulevares Olímpicos

O Boulevard Olímpico do Porto Maravilha funcionará entre a Avenida Rodrigues Alves (até o Mural Etnias, próximo ao Armazém 3) e a Praça XV. Os visitantes poderão assistir às principais provas paralímpicas em dois telões de alta definição. Na Praça Mauá ficará o Palco Encontros, com dois shows diários entre 8 e 17 de setembro (início da tarde e à noite).

A programação especial para os Jogos Paralímpicos terá duas novidades. Na mostra Wheelchair Parade, cadeiras de rodas customizadas por artistas plásticos e personalidades ficarão expostas ao longo do Boulevard. Já nos dias 10 e 11 de setembro, a Praça Mauá será palco da apresentação The Garden. A performance recria o Jardim do Éden em um espetáculo que desafia a gravidade, ao elevar artistas, com e sem deficiência, a até sete metros de altura. A peça é inspirada na obra do poeta William Blake e a trilha sonora será interpretada por músicos brasileiros. Artistas de rua, patinadores com rodinhas de néon e o “Mini Trio Soul do Rio de Janeiro” também farão do passeio ao Boulevard Olímpico uma experiência divertida.

No Boulevard do Ginásio Miécimo da Silva, em Campo Grande, haverá oficinas de oito modalidades paralímpicas – bocha, natação, vôlei sentado, futebol de cinco, judô e tênis de mesa -, e aulas de basquete, futebol, badminton e tênis de mesa. As atividades começam no dia 7 e vão até o dia 18, das 10h às 17h30. Também haverá shows, como os de Valeska Popozuda, Projota e Belo.

Vão funcionar ainda 13 casas temáticas, sendo que seis serão abertas ao público (confira na página 43 da apresentação em PDF). Também estão programadas cerca de 1.200 atividades culturais – circo, literatura, teatro, música, dança e exposições – ao longo dos 12 dias do evento. Um dos destaques é o “Diversidade nas artes”, uma mostra de moda e teatro que promove a inclusão de artistas com e sem deficiência.

Tocha paralímpica

A tocha paralímpica estará no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de setembro. No dia 6, às 10h, está previsto um evento simbolizando a união das chamas olímpica e paralímpica, com o acendimento de uma pira no Museu do Amanhã. De lá a chama percorrerá o Centro, Vila Isabel, Grajaú, Campo Grande, Bangu, Realengo, Deodoro e Madureira, onde haverá uma celebração no parque de mesmo nome prevista para o início da noite. Um dos pontos altos do revezamento será a passagem da tocha pelo Cristo Redentor. Já no dia 7, a chama passará pelos bairros do Recreio, Barra, Leblon e Copacabana, para depois seguir rumo à Cerimônia de Abertura no Maracanã.

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