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Paralimpíada já tem mais de 2 milhões de ingressos vendidos

Último fim de semana da competição será de lotação esgotada. Até agora, evento já teve 167 recordes mundiais quebrados, 96 deles na natação

Perspectiva é de que o Parque Olímpico esteja cheio como no último fim de semana
imagem cameraNão há mais ingressos para o fim de semana no Parque Olímpico (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 15/09/2016
20:12

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O último fim de semana dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016 será de instalações lotadas. As bilheterias já registram um número superior a dois milhões de ingressos vendidos (2,043 milhões), de um total de 2,7 milhões. O número total é o segundo maior da história do megaevento. Perde apenas para os Jogos de Londres-2012 (2,8 milhões), mas supera com folga a segunda melhor marca, registrada em Pequim-2008 (1,7 milhão).

- Só hoje (quinta-feira) vendemos 47 mil ingressos. Não temos mais ingressos disponíveis para o fim de semana - afirmou Mario Andrada, diretor executivo de comunicação do Comitê Rio 2016, em entrevista ao Portal Brasil 2016, em referência a sábado e domingo.

- Restam pouquíssimos para a Cerimônia de Encerramento, no próximo domingo, no Maracanã. Menos de mil dos 35 mil colocados à venda- completou.

Desde o início do evento até as 10h desta quinta-feira, 167 recordes mundiais foram quebrados, sendo 96 deles na natação, 46 no atletismo, 12 no ciclismo e 13 no halterofilismo. Um dos mais impressionantes, segundo o chefe de imprensa do Comitê Paralímpico Internacional, Craig Spence, foi o registrado pelo iraniano Siamand Rahman. (confira reportagem completa)

- Ontem, ele conseguiu. Siamand não só quebrou a barreira dos 300kg, mas chegou a 305kg e depois a 310kg. Eu acho que essa é uma das melhores performances paralímpicas de todos os tempos. Ser o primeiro homem a levantar mais de 300kg é um feito muito significativo. É provavelmente equivalente a ser o primeiro homem abaixo dos 10 segundos nos 100m rasos do atletismo. É essa a escala. É o equivalente a levantar um tigre siberiano sedado - comparou Spence.

Segundo o dirigente, o esporte paralímpico está ficando cada vez mais intensamente competitivo. Umas das métricas para isso, segundo ele, era que até o início da manhã havia 78 países diferentes com pelo menos uma medalha. Em Londres, levando em conta o evento inteiro, foram 74.

- Os atletas nunca trabalharam tão duro para conquistar uma medalha. E isso é fantástico porque esporte é exatamente isso - avaliou o dirigente.

A delegação brasileira também já tem muitos motivos para celebrar. Embora tenha começado o dia com duas posições perdidas no quadro de medalhas, na sétima colocação geral, o país já chegou a 49 medalhas, número superior à campanha de Pequim, em 2008, que até então era a edição em que o país havia somado mais pódios (47). Com dez medalhas de ouro até agora, o Brasil ainda corre atrás da marca de Londres, com 21, para tentar igualar o melhor resultado na perspectiva "qualitativa".

Um dos sintomas de que o país sairá do Rio de Janeiro fortalecido é a ampliação das modalidades em que o Brasil subiu ao pódio. Halterofilismo, tênis de mesa, ciclismo e canoagem de velocidade conquistaram medalhas até então inéditas. O carro-chefe do país no evento tem sido o atletismo. Já foram 23 pódios e sete ouros. A natação soma 15 medalhas e dois ouros, ambos com Daniel Dias. No corte por gênero, 36 medalhas vieram do time masculino, dez das mulheres e três de modalidades mistas, como a bocha.

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