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Cauê Gregoraci Mathias
São Paulo (SP)
Supervisionado porRodrigo Fajardo Mendes
Dia 16/04/2025
20:23
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Na última segunda-feira (14), a Federação Inglesa de Futebol (FA) revelou os valores desembolsados pelos clubes da Inglaterra em comissões para agentes de jogadores, entre o início de 2024 até 2025. Esse período abrange as duas últimas janelas de transferências. Somente os que disputam a Premier League foram responsáveis por mais de 409 milhões de libras (cerca de R$ 3,1 bilhões) destinados aos representantes dos atletas.

Elenco do Chelsea comemora gol marcado (Foto: Mark Pain / Alamy Live News)

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Pelo segundo ano consecutivo, o Chelsea aparece no topo da lista dos clubes que mais desembolsaram valores com empresários no futebol inglês. A agremiação londrina destinou mais de 60 milhões de libras (aproximadamente R$ 462,6 milhões) em comissões para agentes. Mesmo assim, o clube conseguiu reduzir esse montante em cerca de 15 milhões de libras em comparação com o ciclo anterior.

Segundo o documento divulgado pela Federação Inglesa, foram incluídas informações referentes às cinco divisões mais relevantes do futebol masculino no país, além de duas categorias do campeonato feminino.

Veja o ranking:

  1. Chelsea - 60,3 milhões de libras
  2. Manchester City - 52,1 milhões de libras
  3. Manchester United - 33 milhões de libras
  4. Aston Villa - 25,1 milhões de libras
  5. Newcastle - 24,4 milhões de libras
  6. Arsenal - 22,8 milhões de libras
  7. Liverpool - 20,8 milhões de libras
  8. West Ham - 19 milhões de libras
  9. Tottenham - 18,4 milhões de libras
  10. Brighton - 16,6 milhões de libras

Chelsea pode sofrer punições por irregularidades financeiras

Além de ser o clube que mais gasta com agente na Premier League, o Chelsea pode sofrer sanções da Uefa por não cumprir os critérios de sustentabilidade financeira estabelecidos pela entidade.

Todd Boehly, proprietário do Chelsea (Foto: Glyn Kirk/AFP)

Os Blues registraram lucro na última temporada, porém parte da receita veio da venda de ativos do próprio clube para empresas ligadas ao proprietário Todd Boehly. Essa receita, no entanto, não é contabilizada pela Uefa por ser de uma corporação não ligada ao futebol.

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Portanto, o Chelsea busca negociações com a entidade europeia para transformar uma possível penalização em multa ou outras sanções regulatórias, como restrições no mercado de transferências.

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