
Na última segunda-feira (14), a Federação Inglesa de Futebol (FA) revelou os valores desembolsados pelos clubes da Inglaterra em comissões para agentes de jogadores, entre o início de 2024 até 2025. Esse período abrange as duas últimas janelas de transferências. Somente os que disputam a Premier League foram responsáveis por mais de 409 milhões de libras (cerca de R$ 3,1 bilhões) destinados aos representantes dos atletas.
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Pelo segundo ano consecutivo, o Chelsea aparece no topo da lista dos clubes que mais desembolsaram valores com empresários no futebol inglês. A agremiação londrina destinou mais de 60 milhões de libras (aproximadamente R$ 462,6 milhões) em comissões para agentes. Mesmo assim, o clube conseguiu reduzir esse montante em cerca de 15 milhões de libras em comparação com o ciclo anterior.
Segundo o documento divulgado pela Federação Inglesa, foram incluídas informações referentes às cinco divisões mais relevantes do futebol masculino no país, além de duas categorias do campeonato feminino.
Veja o ranking:
- Chelsea - 60,3 milhões de libras
- Manchester City - 52,1 milhões de libras
- Manchester United - 33 milhões de libras
- Aston Villa - 25,1 milhões de libras
- Newcastle - 24,4 milhões de libras
- Arsenal - 22,8 milhões de libras
- Liverpool - 20,8 milhões de libras
- West Ham - 19 milhões de libras
- Tottenham - 18,4 milhões de libras
- Brighton - 16,6 milhões de libras
Chelsea pode sofrer punições por irregularidades financeiras
Além de ser o clube que mais gasta com agente na Premier League, o Chelsea pode sofrer sanções da Uefa por não cumprir os critérios de sustentabilidade financeira estabelecidos pela entidade.
Os Blues registraram lucro na última temporada, porém parte da receita veio da venda de ativos do próprio clube para empresas ligadas ao proprietário Todd Boehly. Essa receita, no entanto, não é contabilizada pela Uefa por ser de uma corporação não ligada ao futebol.
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Portanto, o Chelsea busca negociações com a entidade europeia para transformar uma possível penalização em multa ou outras sanções regulatórias, como restrições no mercado de transferências.