Corinthians e Bahia se enfrentam nesta terça-feira (3), na Neo Química Arena, em São Paulo, no chamado "jogo de seis pontos" na luta pela vaga na pré-Libertadores de 2025. Os dois clubes estão empatados na tabela com 50 pontos cada e ocupando, respectivamente, as oitava e sétima colocações do Brasileirão.
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Se na pontuação os dois times estão empatados, no desempenho dentro das quatro linhas, nas questões financeiras e na gestão a situação é diferente.
Em campo, o Corinthians vem embalado numa sequência de sete vitórias consecutivas. O Timão conseguiu se afastar da zona de rebaixamento e mira agora a Libertadores do próximo ano. Já o Bahia vem de sequência negativa. Apesar da vitória sobre o Cuiabá no último sábado (30) ter dado um alívio à equipe de Rogério Ceni, o time vem enfrentando uma fase difícil. Foram cinco derrotas, dois empates e apenas uma vitória nos últimos oito jogos.
Elencos
Segundo a plataforma "Transfermarkt", especialista em avaliação de mercado de atletas e clubes, o elenco alvinegro vale, atualmente, 105,2 milhões de euros (cerca de R$ 670 milhões na cotação atual). Já o elenco do Tricolor baiano está avaliado em 77,5 milhões de euros (cerca de R$ 493,6 milhões).
O jogador mais valioso do clube paulista é o artilheiro do Brasileirão, o atacante Yuri Alberto. Ele é avaliado em 11 milhões de euros (R$ 70 milhões). Do lado do Bahia, o topo da lista é ocupado pelo ponta uruguaio Lucho Rodríguez, avaliado em 8 milhões de euros (R$ 50,9 milhões).
Folha salarial
Quando analisados os valores desembolsados pelos dois clubes por ano para manter seu elenco atual, o Corinthians aparece na frente com uma folha salarial de 34,3 milhões de dólares por ano (R$ 208,2 milhões na cotação atual), segundo o site "Capology".
Ainda de acordo com o site, o Bahia tem um gasto anual de 19,4 milhões de dólares (cerca de R$ 117,7 milhões).
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Gestão
Se os números em campo e os valores dos elencos apontam diferenças entre Corinthians e Bahia, as gestões dos dois clubes são ainda mais discrepantes.
Enquanto o Timão passa por um momento complexo, com seu presidente enfrentando um processo de impeachment e uma dívida acumulada no valor de R$ 2,4 bilhões, o Bahia é atualmente uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) pertencente ao Grupo City, mesmo dono do Manchester City.
Com o acordo fechado em maio de 2023, o clube baiano teve 90% de sua SAF comprada pelo investimento de R$ 1 bilhão distribuído em 15 anos. O Grupo City também se comprometeu a sanar as dívidas do clube que, na época, eram de R$ 300 milhões. Até o primeiro semestre de 2024, 86% da dívida do Tricolor já tinha sido paga por seus novos donos.