O ideal é que o tema passe com pouco destaque. Se isso acontece, é sinal de que deu tudo certo. E o saldo positivo dos gramados da Copa do Mundo do Qatar dão à empresa brasileira Greenleaf a esperança de obter novos acordos para os estádios do próximo Mundial. Cinco dos oito palcos utilizados na competição recém-encerrada tiveram tecnologia nacional.
- Quando uma empresa brasileira sai para vender tecnologia - o que é raro, o Brasil está acostumado a vender matéria-prima - ficamos em evidência. Em janeiro, eu tenho três visitas marcadas na Flórida, em Atlanta e em Houston, relativas a estádios da próxima Copa - explicou, ao LANCE!, Flávio Piquet, sócio da Greenleaf. E emendou:
- Acho que temos boa chance de conseguir alguns estádios lá também porque pela primeira vez também a Fifa vai fazer 16 estádios porque vão ter que abrigar 48 seleções da nova composição da Copa do Mundo - completou.
O Mundial de 2026 acontecerá nos Estados Unidos, no México e no Canadá. O destaque é dos EUA, e a expectativa da Fifa é de que poucos gastos estruturais sejam necessários. Mas os gramados vão exigir alterações.
- É diferente do gramado de rugby, do gramado de futebol americano, em que a bola não precisa rolar. Basicamente, você precisa de uma estabilidade no gramado para correr com tranquilidade. Mas rolar a bola você não tem essa necessidade, só no futebol. Então, eu acho que vamos conseguir - almeja.
-> Confira a tabela da Copa do Mundo
Obras de gramado demoram cerca de seis meses, e os estádios deverão estar prontos para a Copa - que voltará a ser no meio do ano - seis meses antes da competição. A licitação deverá ser definida em junho do ano que vem.