Cumprir tabela? Rodadas finais do Brasileirão têm premiações milionárias em disputa
Cada troca de posição pode significar milhões a mais ou a menos para os cofres dos clubes
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Chegou a época do Brasileirão que alguns clubes são obrigados a "cumprir tabela". Dois – América-MG e Coritiba – já estão virtualmente rebaixados, enquanto outros estão no meio da tabela, sem medo realista do Z4 nem esperança de chegar à Libertadores.
Há uma briga extensa por vagas na Sul-Americana, é verdade, mas Fluminense e São Paulo - já classificados para a Liberta de 2024 - são outros exemplos de times sem aspirações esportivas na reta final do Brasileirão.
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Na sala de reuniões de cada clube, no entanto, o resultado destes jogos finais é importante. Há valores de premiação ainda a serem decididos e atribuídos. Cada troca de posição pode significar milhões a mais ou a menos para os cofres das instituições.
- Em termos esportivos, alguns clubes tendem a fazer uma fase final de campeonato de forma tranquila, sem muitas pretensões, mas há um outro aspecto que pode servir de motivação para os atletas, que é a premiação. Como ela tem uma variação considerável de acordo com a posição final, as equipes podem trabalhar em cima dessa questão, até mesmo visando um alívio para os cofres já pensando no planejamento da próxima temporada - explica Rogério Neves, CEO da Motbot, primeira plataforma brasileira de crowdfunding esportivo, ao Lance! Biz.
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Premiações por posição no Brasileirão
A cada ano, parte das receitas dos direitos de transmissão do Brasileirão é repartida entre os clubes participantes, de acordo com a posição final na tabela. O campeão recebe a maior fatia (10%), o vice ganha um pouco menos e assim por diante. Os quatro rebaixados ficam sem nada.
Como ainda não há informações sobre o montante total a ser dividido, não dá para saber o valor de premiação exato para cada posição. Ainda assim, é possível ter uma noção ao usarmos os números do ano passado (veja a tabela abaixo).
Considere o caso do Cuiabá como exemplo. De acordo com a UFMG, o Dourado tem 99% de chance de se classificar à Sul-Americana - ou seja, de terminar Brasileirão entre a sétima e a 14ª posição.
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Em 2022, a diferença entre estes dois lugares foi de R$ 15,3 milhões. Pode não parecer muito, mas estes valores podem fazer uma grande diferença para clubes de pequeno e médio porte.
Não há troféu nem glória para o 10º colocado do Brasileirão. As premiações milionárias, no entanto, são motivações para os clubes buscarem o maior número de pontos possíveis nas últimas rodadas.
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