Lance! Biz explica: Como venda de placas estáticas afeta plano comercial da liga?

Clubes têm na mesa uma oferta milionária da Brax para a venda das propriedades do Brasileirão de 2025 a 2029

imagem cameraBotafogo e Cruzeiro têm pré-acordo com a Brax (Foto: Vitor Silva / Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/09/2023
12:45
Atualizado em 14/09/2023
12:22
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Os clubes têm na mesa uma proposta milionária da Brax para a venda das placas estáticas relacionadas ao Brasileirão de 2025 a 2029. A informação foi dada inicialmente pelo "ge" e confirmada pelo Lance!.

A empresa, que atua como intermediária em negociações de patrocínios e direitos de mídia, cresceu de relevância nos bastidores do futebol brasileiro e aposta em um movimento que pode impactar, inclusive, as negociações de Libra e Forte Futebol.

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Os planos e a proposta da Brax

Parceira comercial da CBF e de diversas federações estaduais, a Brax atua em duas frentes ao mesmo tempo. Enquanto apresenta aos clubes uma proposta tentadora para a compra das placas estáticas, ela também busca patrocinadores no mercado - em sua maioria, sites de apostas.

Cabe destacar que essas placas, posicionadas à beira do campo durante as partidas, são valorizadas pelas marcas que desejam visibilidade na indústria esportiva.

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A proposta da empresa aos clubes é de pouco menos de R$ 100 milhões por cinco anos de contrato (2025 a 2029). As equipes de maior torcida teriam direito a mais R$ 25 milhões de luvas a serem recebidas ainda em 2023.

Quais clubes já aceitaram?

De acordo com o ge, quatro clubes brasileiros já assinaram um pré-acordo com a Brax para a venda das placas estáticas: Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Santos. Os três primeiros fazem parte do Grupo União e assinaram com os investidores do Forte Futebol, enquanto o Peixe integra a Libra.

Placas estáticas ficam à beira do campo em jogos do Brasileirão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)


Por que a negociação afeta Libra e Forte Futebol?

Caso os clubes aceitem a propsota da Brax, as negociações de Libra e Forte Futebol com os investidores podem sofrer alterações. Isso porque o período que abrange o contrato das placas, entre 2025 e 2029, é o mesmo do próximo ciclo dos direitos do Brasileirão.

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A ideia dos blocos é negociar propriedades comerciais - direitos de transmissão, placas de publicidade, etc - em conjunto para valorizar o produto como um todo. O movimento da Brax deixaria os blocos com menos propriedades à venda até 2029, o que pode resultar na redução dos valores já acordados.

As empresas Serengeti e Life Capital Partners (LCP), investidores do Forte Futebol, por exemplo, preveem um desconto de 10% sobre o aporte no caso de um clube vender propriedades comerciais incluídas no acordo para terceiros. O mesmo pode acontecer com o Mubadala Capital, investidor da Libra.

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