A parceria entre Barcelona e Nike é antiga e uma das mais famosas no futebol mundial. Para muitos fãs, seria difícil imaginar algo diferente no uniforme do Barça. Mas, neste momento, o rompimento do contrato é uma possibilidade real.
O clube catalão considera alternativas no mercado, incluindo a opção de produzir as suas próprias camisas a partir da próxima temporada. Uma decisão final a ser tomada até ao final deste mês. Mas, afinal, por que o Barcelona está insatisfeito com a Nike?
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Parceiros desde 1998, Barcelona e Nike renovaram o contrato de fornecimento de material em 2018 por mais 10 anos. Segundo a imprensa europeia, a empresa norte-americana paga uma taxa fixa em torno de R$ 500 milhões por ano, com possíveis pagamentos adicionais de bônus de até R$ 270 milhões.
Apesar de o acordo atual expirar apenas em 2028, os problemas financeiros do Barça levaram os dirigentes a explorar novas possibilidades no mercado. O clube tem conversado com outras marcas do setor - como a Puma, por exemplo - em busca de um contrato mais lucrativo.
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Além da questão financeira, o relacionamento do Barça com a Nike passou por uma fase difícil no ano passado porque a empresa não teria cumprido todos os padrões acordados no contrato. Dirigentes do clube também afirmaram que houve alguns problemas de abastecimento nas últimas temporadas.
💰 As alternartivas analisadas pelo Barcelona
Entre os cenários considerados pelo Barcelona, há a tentativa de negociar um novo acordo com a Nike com melhores termos. O clube, no entanto, não se encontra em uma posição favorável uma vez que o seu status esportivo é inferior em relação a temporadas passadas.
Caso opte pode rescindir com a empresa, o Barça terá que pagar uma indenização. Em seguida, teria duas opções: firmar um novo vínculo com um fornecedor diferente ou produzir seus próprios uniformes.
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- Ficar na Nike é uma opção. A segunda é aceitar uma oferta que temos de outra marca que duplica os nossos números atuais. E há um terceiro cenário que seria, através do nosso ramo de negócios BLM (Barça Licensing & Merchandising), criarmos nós mesmos o kit. Não descartamos esta terceira opção, mas as outras duas são definitivamente mais seguras - disse o presidente Joan Laporta, à RAC1.