- Sumariamente demitido na gestão de Patrícia Amorim devido a atritos internos
- Usar sua imagem ligada à massa flamenguista para se alçar à vida política
- Ser o segundo vereador que mais falta às sessões na câmara municipal
- Confirmar presença-fantasma em reuniões parlamentares
- Planejamento pífio em encontrar um substituto para Jorge Jesus
- Errar sucessivamente na transição de treinadores e demitir Dorival Júnior
- A chacota de um total inepto entoando o cântico alusivo à espera do Real Madrid
- O infantil rompimento com Gabigol, digno de birra no recreio do ensino médio
- Ser conivente e frouxo na gestão, permitindo duas agressões físicas no elenco profissional em menos de três meses
- Reagir à provocação e agredir um torcedor junto aos seus capangas como uma verdadeira cena de filme, com direito a mordida na virilha
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A lista é extensa, vexatória e poderia ser ligada a qualquer cartola amador de várzea, mas o infame histórico pertence a Marcos Braz, dirigente do clube de maior volúpia no Brasil em termos de exposição de mídia, volume de torcida e, pra tornar tudo mais boçal, vereador eleito pela cidade do Rio de Janeiro.
É inacreditável que os seguidos erros do dito dirigente não sejam repreendidos por parte do atual presidente. Conivente - ou burro - é o líder que não faz alterações de curso durante um planejamento mal executado. Não estamos falando de nada dentro do campo, pelo contrário, pois todo esse paralelo se refere à gestão e como uma liderança mal executada infere nos resultados esportivos e principalmente no âmbito dos negócios.
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, ao lado de Marcos Braz (Foto: Alexandre Vidal / CRF)
Além da torcida que segue inconformada desde o final de 2019 e que foi iludida com o lampejo de 2022, atesto com toda a veemência da galáxia: nenhuma empresa com o mínimo de escrúpulo e compliance sequer cogita associar seus produtos, imagem e valores ao atual momento do Flamengo.
Afirmo com autoridade e lugar de fala, pois em meu atual portfólio de vendas tenho disponível a propriedade do meião do uniforme do clube, mas desde fevereiro não surge sequer uma empresa interessada, mesmo apelando às infinidades de vantagens e trade-offs em se patrocinar um clube dessa estirpe.
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Já imaginou ter seu clube liderado por um completo descontrolado, cujo comportamento é ligado desde a ingerência do elenco até violência explícita em locais públicos? Já pensou ser eleitor de um político que mente quando confirma sua presença em reuniões importantes que decidem as necessidades da cidade? Já pensou ser patrocinador do clube cujo dirigente mor age, fala, se comporta como um animalesco bicheiro? Essa é a realidade que circunda Marcos Braz e personifica a situação atual do Flamengo.
Toda má gestão no âmbito esportivo reverbera em duas vertentes que o Flamengo padece em 2023: resultados vistosos dentro de campo e trabalho coeso ao redor de elenco e dirigentes. Nada dá certo para o clube há tempos, resultado claro da condução pífia e obscena dos atuais dirigentes. A Nação não merece esse momento ridículo!
* Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lance!