Quando o assunto é negociação de patrocínios no futebol brasileiro, três clubes se destacam: Flamengo, Palmeiras e Red Bull Bragantino. Esses são os únicos times que iniciaram a temporada 2023 com 100% de taxa de ocupação do uniforme. O levantamento é da Pluri Consultoria, com exclusividade para o LANCE!.

O trio já havia terminado 2022 com todas as propriedades no uniforme vendidas ou bloqueadas para negociações. O Atlético-MG fazia parte deste grupo, mas teve uma queda no número de patrocinadores (de 13 para 10) e atualmente tem 85,5% de taxa de ocupação do uniforme. 

O estudo de taxa de ocupação dos uniformes da Pluri analisa o percentual ocupado dentre os espaços disponíveis dos uniformes dos clubes, incluindo camisa, calção e meiões. Para a elaboração do cálculo, são utilizados pesos em cada uma das propriedades. O patrocínio máster tem peso 20,9%, por exemplo.

Há clubes que ofertam apenas algumas propriedades do uniforme para venda aos patrocinadores, enquanto outros optam por colocar mais espaços à venda. O conceito de taxa de ocupação dos uniformes considera apenas as propriedades que estão disponíveis, bloqueadas ou não disponíveis para a venda ao mercado.

Vale destacar que o levantamento inclui 36 clubes brasileiros, que foram selecionados a partir de critérios como tamanho de torcida e receitas anuais. Os dados foram atualizados em 13 de fevereiro. Patrocínios confirmados desde então serão incluídos apenas na próxima edição do levantamento.

Maiores taxas de ocupação do uniforme no futebol brasileiro:

1. Flamengo - 100% (9 patrocinadores)
1. Palmeiras - 100% (4 patrocinadores)
1. Red Bull Bragantino - 100% (4 patrocinadores)
4. Remo - 97% (12 patrocinadores)
5. Paysandu - 92% (9 patrocinadores)
6. Cuiabá - 89,5% (5 patrocinadores)
7. Santos - 89,2% (9 patrocinadores)
8. Vitória - 88,6% (11 patrocinadores)
9. Vila Nova - 85,7% (11 patrocinadores)
10. Atlético-MG - 85,5% (10 patrocinadores)