Por que a Record erra ao ignorar presente e futuro?
Fazer dos refugos da concorrências as suas maiores estrelas é um erro inexplicável
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No ápice da era mais digitalizada em tudo o que permeia o mundo esportivo, escalar o time titular de narradores e comentaristas com dissidentes da Globo é o mesmo que atestar: “estou com um produtaço chamado futebol, mas sem o mínimo de noção em como ofertá-lo”!
Hoje as empresas e marcas comunicam um público cada vez mais ávido por entretenimento, inovação ou qualquer adjacente que cause impacto e retenha atenção dos concorridos e altamente precificados segundos na frente da tela.
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O cenário das transmissões esportivas está passando por uma metamorfose, e a Record decidiu entrar no jogo com um elenco que outrora já brilhou nos relvados da concorrência. Seria essa a opção correta diante do atual padrão de mercado ou foi simplesmente uma estratégia de segurança e apostar no mínimo crível e já validado?
Atesto com conhecimento prévio e infindáveis imersões no segmento: a autenticidade é a moeda mais valiosa no mercado da transmissão esportiva contemporânea. O grande risco aqui é o inevitável rótulo de “estratégia covarde”.
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Os telespectadores são como torcedores fiéis, e a fidelidade muitas vezes está atrelada à identificação com os narradores e comentaristas. Ao trazer ex-Globais para a Record, a emissora corre o risco de soar como uma versão genérica do canal carioca. O público pode sentir falta da originalidade que esses profissionais já entregaram em outros campos de jogo e a bola de neve só tende a piorar.
Fazer dos refugos da concorrências as suas maiores estrelas e não dar chance a novos nomes da mídia esportiva é um erro inexplicável para o atual momento das transmissões de futebol no Brasil.
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Vivemos o auge no quesito opções para se consumir esporte. Novos canais fechados, transmissões ao vivo nas redes sociais, múltiplos canais independentes no YouTube com excelentes contratos de direito de transmissão em vigência, uma infinidade de rádios no dial FM e também online…
A lista é imensa e se grandes diferenciais das transmissões não captarem a atenção do torcedor, o temido “traço” só não estará presente pois o futebol é extremamente massivo, mas nem por isso precisa ser pobremente ofertado.
* Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lance!
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