Por André Figer
Nosso querido futebol, o esporte mais popular do mundo, está passando por uma transformação muito importante. Não, não estamos falando apenas das táticas inovadoras ou dos jogadores incrivelmente talentosos que aparecem a cada temporada, nem de transformação digital, análise de dados via Inteligência Artificial.
O papo aqui é de algo ainda mais importante - o ESG, ou seja, o meio ambiente, social e governança, que está ganhando destaque nos gramados de futebol ao redor do mundo já há algum tempo.
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Você deve estar se perguntando, mas o que é esse tão falado ESG e por que agora ele está relacionado ao futebol? Bom, é simples. O ESG representa um conjunto de critérios que as empresas e organizações estão adotando para avaliar seu impacto no planeta e na sociedade.
A sigla ESG é o conjunto das frentes, Ambiental, Social e Governança, ou seja, a organização que busca estar alinhada com as políticas ESG precisa adotar práticas de responsabilidade social e ambiental, além de sua gestão ser transparente e responsável. E o futebol, como uma das indústrias mais poderosas e influentes, não poderia ficar de fora dessa jogada.
Meio Ambiente: Reduzindo a pegada de carbono
O meio ambiente é um dos pilares do ESG, e o futebol não está mais ignorando sua responsabilidade ambiental. Os estádios e centros de treinamento estão se tornando mais ecológicos, com a instalação de painéis solares, sistemas de reciclagem de água e iluminação LED de baixo consumo.
Além disso, clubes e jogadores estão adotando práticas sustentáveis, como reduzir o uso de plástico e incentivar o transporte público para os jogos. E não podemos esquecer das campanhas de conscientização sobre questões ambientais, como o desmatamento e a poluição dos oceanos, que muitos jogadores estão abraçando.
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Social: Diversidade e inclusão
O futebol também está trabalhando duro no pilar social do ESG. A diversidade é agora uma palavra de ordem nos times e nas arquibancadas. Clubes estão adotando políticas de igualdade de gênero e diversidade racial, e estão investindo em programas de base para comunidades carentes.
Além disso, muitos jogadores estão usando sua fama para apoiar causas sociais, como o combate ao racismo e à discriminação. Também é comum o movimento de jogadores emprestando suas imagens para campanhas sociais, organizando eventos de filantropia, ajudando diretamente no custeio de projetos sociais e por vezes abrindo suas próprias fundações filantrópicas com a temática esportiva.
Governança: Transparência e responsabilidade
A governança é o terceiro pilar do ESG, e no futebol, isso significa mais transparência e responsabilidade. Os clubes estão se esforçando para eliminar a corrupção e adotar práticas de gestão éticas. Isso não só beneficia os próprios clubes, mas também fortalece a confiança dos torcedores e patrocinadores na indústria do futebol. A criação de comitês de ética e a divulgação de informações financeiras são apenas algumas das medidas que estão sendo tomadas, mas isso é um movimento crescente e sem volta.
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Um futuro mais brilhante para o futebol e o planeta
O ESG no futebol não é apenas uma tendência passageira. É uma mudança profunda na maneira como o esporte é administrado e como os jogadores, organizações esportivas, ligas e clubes se relacionam com o mundo ao seu redor. “À medida que o futebol se torna mais verde, mais inclusivo e mais transparente, ele não apenas se torna um exemplo para outras indústrias, mas também ajuda a moldar um futuro melhor para o planeta e para as gerações futuras.”
Sendo assim...
Da próxima vez que você assistir a um jogo de futebol, lembre-se de que o seu time favorito não está apenas competindo pelo título, mas também está jogando pelo futuro do nosso planeta e das futuras gerações. É um gol que todos nós podemos celebrar e um campeonato que todos são campeões!
* Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lance!