Critério de ‘vantagem’ no rugby: como funciona a regra

Entenda o critério de vantagem no rugby e sua aplicação durante as partidas.

imagem cameraO critério de vantagem no rugby mantém a fluidez do jogo, recompensando a equipe prejudicada. (Foto: World Rugby)
Avatar
Lance!
São Paulo
Dia 05/12/2024
06:36
Atualizado em 04/12/2024
14:06
Compartilhar

O critério de "vantagem" no rugby é uma das regras mais estratégicas e dinâmicas do esporte, permitindo que o jogo continue mesmo após infrações, desde que a equipe não infratora esteja em uma situação favorável. Essa regra é fundamental para garantir a fluidez das partidas, evitando interrupções desnecessárias e promovendo um jogo mais contínuo e emocionante. Acompanhe mais esportes no Lance!

➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte

O árbitro desempenha um papel essencial nesse processo, avaliando rapidamente se a equipe que sofreu a infração pode se beneficiar da continuidade do jogo. Caso contrário, a jogada é interrompida, e a penalidade ou reinício é aplicado. A seguir, conheça como o critério de vantagem funciona, seus limites e sua importância no rugby.

O que é o critério de vantagem no rugby?

O critério de vantagem no rugby permite que o jogo siga após uma infração, desde que a equipe adversária da que cometeu o erro obtenha um benefício claro e imediato. Essa regra é aplicada pelo árbitro, que avalia as circunstâncias da jogada antes de decidir interromper ou não o jogo.

Existem dois tipos principais de vantagem no rugby:

  1. Vantagem territorial: Quando a equipe não infratora ganha terreno significativo no campo após a infração.
  2. Vantagem tática: Quando a equipe mantém ou melhora sua posse de bola e posição estratégica.

Se o árbitro julgar que a vantagem não foi suficiente, ele pode interromper o jogo e aplicar a penalidade correspondente à infração inicial.

Quando o árbitro aplica o critério de vantagem?

O árbitro aplica o critério de vantagem em situações que envolvem infrações menores, como:

  1. Passes para frente (forward pass): Caso o time adversário recupere a posse e continue jogando.
  2. Knock-on (bola derrubada para frente): Quando a equipe oposta recupera a posse ou ganha terreno significativo.
  3. Infrações no scrum ou line-out: Se a equipe não infratora já está em posição favorável para dar continuidade à jogada.

Essa avaliação é feita em tempo real, exigindo que o árbitro analise rapidamente o impacto da infração e o contexto da jogada.

Limites da vantagem

Embora o critério de vantagem seja amplamente utilizado, ele tem limites claros. O árbitro pode interromper o jogo se:

  1. Não houver ganho territorial ou tático significativo pela equipe não infratora.
  2. A infração envolver um comportamento perigoso ou grave, como tackle alto ou jogo desleal.
  3. A vantagem não se concretizar dentro de um período razoável, geralmente alguns segundos.

Nesses casos, o jogo é interrompido, e a penalidade ou reinício é aplicado para corrigir a infração inicial.

A importância do critério de vantagem

O critério de vantagem no rugby é crucial para manter a fluidez do jogo, evitando interrupções desnecessárias e permitindo que a ação continue sempre que possível. Isso beneficia tanto os jogadores, que têm mais oportunidades para desenvolver jogadas, quanto os espectadores, que assistem a um jogo mais dinâmico e emocionante.

Além disso, essa regra valoriza o espírito esportivo, recompensando a equipe que sofreu a infração com a possibilidade de criar jogadas em condições favoráveis, sem depender exclusivamente da interrupção do jogo.

Exemplos práticos de aplicação da vantagem

Um exemplo clássico do critério de vantagem ocorre quando um jogador comete um knock-on, mas a equipe adversária recupera a posse de bola e avança. Nesse caso, o árbitro permite que o jogo continue, beneficiando a equipe que sofreu a infração.

Outro caso comum é em infrações de scrum. Se o time não infrator já está em posição de atacar ou possui clara vantagem territorial, o árbitro pode optar por não interromper a jogada, permitindo que o jogo flua naturalmente.

Siga o Lance! no Google News