O saque no tênis é um dos fundamentos mais importantes do esporte. Ele marca o início de cada ponto e desempenha um papel decisivo na dinâmica das partidas. Além de ser uma oportunidade para os jogadores assumirem o controle do jogo, o saque no tênis é regido por regras específicas que garantem a integridade do esporte. Desde a posição correta até as situações em que o saque é considerado inválido, conhecer as normas é fundamental para jogadores e fãs.
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No saque no tênis, o jogador deve ficar atrás da linha de base e alternar o lado de saque entre os pontos. A bola deve ser lançada para o alto e golpeada com a raquete antes de tocar o solo. O objetivo é acertar a bola na área de saque diagonal da quadra adversária. Se o saque for perfeito e não puder ser devolvido, é chamado de ace.
No entanto, há situações que invalidam o saque. Um erro comum é pisar na linha de base antes de golpear a bola, o que é considerado foot fault. Outras infrações incluem lançar a bola de forma irregular ou golpear a bola fora da área de saque. Em partidas profissionais, os árbitros e o sistema eletrônico monitoram atentamente cada saque para garantir que as regras sejam seguidas.
Como funciona o saque no tênis?
O saque no tênis segue uma ordem estabelecida e alternada entre os jogadores ou duplas. A cada game, um dos jogadores assume o saque durante todo o período. Nos jogos de duplas, os parceiros se revezam nos games de serviço.
O jogador que saca tem duas chances para acertar a bola na área de saque válida. Caso erre ambas as tentativas, será declarado um double fault e o ponto será concedido ao adversário. Para evitar erros, jogadores treinam diversas variações de saque, como o saque plano, slice e com topspin, que oferecem diferentes níveis de potência e efeito.
Em partidas competitivas, a escolha do saque no tênis é influenciada por fatores como o tipo de quadra e as condições climáticas. Em quadras rápidas, como as de piso duro, saques potentes são mais eficazes, enquanto em quadras de saibro, o topspin pode gerar maior vantagem devido ao quique alto da bola.
Situações de saque válido e inválido
Nem todo saque que parece bom é considerado válido. Para ser aceito, o saque no tênis deve seguir estas condições:
- A bola deve tocar o solo na área de saque diagonalmente oposta.
- O saque não pode tocar na rede e ainda entrar na área de saque válida (exceto nos casos de let, quando o saque é repetido).
- O jogador não pode cometer foot fault, pisando na linha de base ou dentro da quadra antes de golpear a bola.
- Quando uma infração é identificada, o árbitro declara o erro. Um saque que toca na rede mas ainda cai na área de saque válida é chamado de let, e o ponto é reiniciado sem penalidade ao jogador que saca.
Estratégias e importância do saque
O saque no tênis é considerado uma arma fundamental. Jogadores profissionais utilizam diferentes técnicas para surpreender seus adversários e conquistar pontos rapidamente. Um saque rápido, acima de 200 km/h, é comum em partidas masculinas, enquanto saques com maior precisão e efeito são mais frequentes no circuito feminino.
A colocação do saque também é crucial. Golpear a bola no canto externo da área de saque força o adversário a se deslocar, criando oportunidades para finalizar o ponto. Por outro lado, saques no centro da quadra reduzem o ângulo de devolução, dificultando a reação do adversário.
O saque no tênis também é psicológico. A confiança do jogador ao sacar pode influenciar a dinâmica do jogo, especialmente em momentos decisivos como tie-breaks ou match points.
O saque no tênis e suas variações ao longo dos anos
As regras do saque no tênis evoluíram para equilibrar o jogo entre atacantes e defensores. No início do esporte, o saque era realizado de baixo para cima, mas essa técnica foi substituída pelo saque por cima, que é mais potente. A introdução de tecnologias, como o Hawk-Eye, garantiu maior precisão na análise de saques e reduziu as controvérsias durante as partidas.
Atualmente, os recordes de velocidade no saque no tênis são frequentemente quebrados. O saque mais rápido registrado foi de 263 km/h, realizado por Sam Groth em 2012. Embora impressionante, um saque potente sozinho não é suficiente; controle e consistência são igualmente importantes.