O Brasileirão de 1995 marcou a consagração do Botafogo como campeão nacional pela segunda vez em sua história. Após uma campanha de superação e equilíbrio, o time alvinegro chegou à decisão contra o Santos e conquistou o título com uma vitória no Maracanã e um empate no Pacaembu. Foi o segundo título do Botafogo no Brasileiro.
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Liderado por Túlio Maravilha, o artilheiro da competição, e comandado pelo técnico Paulo Autuori, o Botafogo mostrou eficiência em momentos decisivos, superando grandes adversários e mobilizando uma torcida apaixonada. O título de 1995 encerrou um longo período sem conquistas de grande porte, marcando a história do clube e de seus torcedores.
A campanha do Botafogo no Brasileiro de 1995
O Botafogo teve uma campanha sólida no Campeonato Brasileiro de 1995, que contou com 24 equipes em um formato que incluía fase de grupos e mata-mata. O time se classificou entre os oito melhores na primeira fase, mostrando equilíbrio entre ataque e defesa.
Nas quartas de final, o Fogão enfrentou o Atlético-MG, vencendo no Maracanã por 3 a 1 e segurando um empate por 0 a 0 no jogo de volta, garantindo a classificação. Na semifinal, o adversário foi o Cruzeiro. O Botafogo venceu novamente no Maracanã, por 2 a 1, e empatou em 1 a 1 no Mineirão, avançando para a grande final contra o Santos.
A consistência do time, combinada com o talento de jogadores como Túlio, Gonçalves e Sérgio Manoel, foi fundamental para o sucesso na competição.
Túlio Maravilha: o artilheiro do título
Túlio Maravilha foi o grande destaque individual do Campeonato Brasileiro de 1995, terminando como artilheiro da competição com 23 gols. Sua presença na área e capacidade de decidir jogos foram cruciais para o Botafogo ao longo do torneio.
Na final contra o Santos, Túlio marcou o primeiro gol do jogo de ida, que terminou com uma vitória do Fogão por 2 a 1. O atacante também foi essencial durante a fase de grupos e os mata-matas, sendo o principal nome do time. A performance de Túlio consolidou sua posição como um dos maiores ídolos da história do clube.
Final do Campeonato Brasileiro de 1995
A final do Campeonato Brasileiro de 1995 foi disputada em dois jogos, colocando frente a frente o Botafogo e o Santos. O primeiro jogo aconteceu no Maracanã, onde o Botafogo venceu por 2 a 1 com gols de Túlio e Donizete Pantera, levando vantagem para a partida de volta.
No segundo jogo, no Pacaembu, o Santos abriu o placar, mas o Botafogo empatou com um gol de Camanducaia, garantindo o título com o placar agregado de 3 a 2. A decisão ficou marcada pela intensidade das partidas e pela festa alvinegra após o apito final.
O título de 1995 foi um dos momentos mais emblemáticos da história do Botafogo, encerrando um jejum de títulos nacionais e reafirmando o clube como uma potência do futebol brasileiro.
Escalação do Botafogo na final de 1995:
Goleiro: Wágner
Defesa: Wilson Goiano, Wilson Gottardo, Gonçalves e André Silva (Moisés)
Meio-campo: Leandro, Jamir, Beto e Sérgio Manoel
Ataque: Donizete Pantera e Túlio Maravilha
Técnico: Paulo Autuori
Essa formação mostrou equilíbrio entre defesa e ataque, com destaques para a dupla de zaga formada por Wilson Gottardo e Gonçalves, além da participação ofensiva de Sérgio Manoel e Beto no meio-campo. Túlio, como sempre, foi decisivo no ataque, marcando o gol que selou o título.
A escalação do Botafogo na final é lembrada como uma das mais icônicas da história do clube, representando um time que conquistou a taça com muita entrega e talento, que garantiram o segundo título do Botafogo no Brasileiro.
A polêmica de arbitragem na final de 1995
Em tempos pré-Var, os santistas reclamam muito de dois lances na final no Pacaembu. Túlio estava impedido no gol botafoguense e houve um gol santista de Camanducaia mal anulado. Porém, os botafoguenses também reclamam de dois lances: no Pacaembu, Marquinhos teria levado a bola com o braço para dar a assistência para Marcelo Passos fazer o gol santista; antes, no Maracanã, Túlio apareceu cara a cara com o goleiro santista, mas o árbitro Sidrack Marinho decidiu parar a jogada para marcar uma falta anterior para o Fogão, sem observar a vantagem.