Troca de bastão no revezamento: qual é a regra?

Entenda como funciona a troca de bastão no revezamento e as regras específicas.

imagem cameraA troca de bastão no revezamento é um momento decisivo, onde precisão e sincronia são fundamentais para o sucesso da equipe. (Foto: Divulgação/IAAF)
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Lance!
São Paulo
Dia 23/11/2024
09:04
Atualizado há 21 horas
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A troca de bastão no revezamento é um dos momentos mais decisivos e estratégicos das corridas em equipe no atletismo. A técnica correta e o cumprimento das regras são fundamentais para o sucesso da equipe, já que qualquer erro na troca pode resultar em perda de tempo ou até mesmo desclassificação.

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No revezamento, equipes compostas por quatro atletas competem para completar o percurso da prova no menor tempo possível. As provas mais comuns são o 4x100 metros e o 4x400 metros, que exigem diferentes abordagens para a troca de bastão no revezamento devido às distâncias e velocidades envolvidas.

A troca deve ocorrer dentro de uma zona delimitada na pista, conhecida como zona de troca. A eficiência nesse momento é crucial para o desempenho da equipe, e qualquer erro, como deixar o bastão cair ou realizar a troca fora da área permitida, pode comprometer todo o trabalho dos atletas.

Como funciona a troca de bastão no revezamento?

A troca de bastão ocorre dentro da zona de troca, uma área de 30 metros demarcada na pista. Para que a troca seja válida, o atleta que entrega o bastão (chamado de passador) e o que o recebe (chamado de receptor) devem garantir que o bastão mude de mãos enquanto ambos estão dentro dessa zona.

O processo de troca varia de acordo com a prova:

  1. 4x100 metros: A troca é feita em alta velocidade, exigindo que o receptor comece a correr antes de receber o bastão, mantendo um movimento sincronizado com o passador.
  2. 4x400 metros: A troca ocorre em um ritmo mais controlado, já que os atletas estão em velocidades mais moderadas devido à distância maior da prova.

Em ambas as provas, a comunicação entre os corredores é essencial. Frases curtas ou comandos previamente ensaiados ajudam a sincronizar o momento exato da troca, minimizando erros.

Regras da troca de bastão no revezamento

A troca de bastão no revezamento segue regras rigorosas estabelecidas pela World Athletics:

Estratégias para uma troca eficiente

A técnica é a chave para uma troca de bastão no revezamento bem-sucedida. Equipes de alto nível investem muitas horas de treinamento para aperfeiçoar o sincronismo entre os corredores. Algumas estratégias importantes incluem:

  1. Corrida de aproximação: O passador acelera dentro da zona de troca para entregar o bastão com máxima eficiência.
  2. Técnica de troca: No 4x100 metros, a troca às cegas é comum. Nesse método, o receptor não olha para trás, confiando apenas no comando verbal e na sincronia com o passador.
  3. Posição do bastão: A entrega deve ser feita com o braço estendido, permitindo que o receptor pegue o bastão sem perder velocidade.
  4. Além disso, o posicionamento inicial na largada é uma estratégia fundamental. Os corredores mais rápidos geralmente ocupam as curvas, enquanto os mais resistentes são posicionados nas retas finais.

Impacto da movimentação de bastão no revezamento

Mesmo equipes com os corredores mais rápidos podem perder uma prova devido a uma troca mal executada. Em competições de alto nível, onde as diferenças de tempo entre as equipes são mínimas, uma troca eficiente pode fazer a diferença entre o ouro e a desclassificação.

Casos emblemáticos, como equipes que deixaram o bastão cair ou cometeram trocas fora da zona, são lembrados como exemplos do impacto que a troca de bastão no revezamento pode ter. Por outro lado, equipes bem treinadas são capazes de ganhar preciosos centésimos de segundo, garantindo vitórias em disputas apertadas.

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