Após ser flagrado espionando dados da área de transferência no iOS 14, o TikTok está na mira do governo norte-americano. A história acaba de ganhar novos capítulos e promete repetir os mesmos acontecimentos da Huawei, alvo de inúmeras sanções no país. Na noite da última sexta-feira (31), o presidente norte-americano afirmou a repórteres que viajam com ele a bordo do avião “Air Force One”, a proibição da rede social já a partir deste sábado, 1º de agosto.
No decreto que deve ser publicado ainda hoje, Trump deve obrigar a ByteDance, avaliada em torno de US$ 100 bilhões (R$ 521 bi), a vender suas operações nos EUA. Sem saída para evitar o bloqueio do TikTok no país, segundo informações da agência de notícias Reuters, a empresa controladora da rede social, teria cedido às pressões de Donald Trump e aceitado o acordo de alienação (nome dado para a cessão ou transmissão de bens/direitos), conforme já previam os rumores.
Até então, a ideia da companhia chinesa era manter uma participação minoritária nos negócios da TikTok nos EUA, acordo esse rejeitado pelo governo americano.
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