Botafogo faz dois no início, derruba outro campeão e avança às quartas
Glorioso constrói resultado na etapa inicial e transforma a noite no Nilton Santos em farra total. Uruguaios provocam confusão dentro e fora do campo. Próximo rival é o Grêmio
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Festa do início ao fim. O Botafogo fez valer a vantagem obtida no primeiro jogo, fez mais dois logo no início da partida da noite desta quinta-feira, no Nilton Santos, e se garantiu nas quartas de final. Com o 2 a 0, o eliminado Nacional-URU provocou grande confusão no gramado e a torcida visitante quebrou cadeiras do estádio alvinegro. O próximo rival do Glorioso na Copa Libertadores é o Grêmio.
Pouco antes do apito inicial, do teto do estádio caíram, como chuva, tiras de papel preteado. De dois lados da arquibancada, mosaicos incentivavam os jogadores alvinegros aos som dos fogos. E a barulheira mal tinha acabado quando a euforia tomou conta do estádio. Dois minutos de jogo, João Paulo cobra escanteio e Bruno Silva, sozinho, devia para o gol. Vantagem ampliada.
E como se alguém tivesse dito que a festa precisava continuar, ela continuou: aos cinco minutos, Rogel recuou mal e Rodrigo Pimpão, de carrinho, chegou antes do goleiro Conde. Enquanto a bola ultrapassava linha para o 2 a 0, a torcida já celebrava.
Apesar da necessidade de atacar, o Nacional não conseguia se articular. Pelo contrário, tirou um volante, pôs outro centroavante, mas foi o Glorioso quem voltou a ter chance. Aos 31, Pimpão puxou contra-ataque e passou para Roger. O toque de primeira deixaria Rodrigo Lindoso sozinho com o goleiro, mas Polenta se antecipou.
Os visitantes precisavam de um gol o mais rapidamente possível. Por isso impuseram uma verdadeira blitz em torno da área de Gatito Fernández nos dez primeiros minutos do segundo tempo. O Alvinegro, entretanto, resistiu.
E a partir dos 14, a equipe passou a contragolpear. Numa dessas aparições no ataque, João Paulo cobrou falta, Roger desviou e Carli disputou no alto. Mas fora marcado o impedimento do argentino.
Aos poucos, o ímpeto uruguaio foi diminuindo. Na mesma medida, o público presente foi se empolgando e começando a puxar coros. Aos 23, o Nacional até conseguiu assustar. Mas Gatito parou com o peito a finalização de Viudez.
Daí para o final, o Alvinegro criou chances de todo modo, mas já animava a torcida, que começou a cantar "olé". O espírito esportivo passou longe de Aguirre e companhia, que, a cada ataque, davam uma pancada. Houve confusão no campo, Victor Luís e três uruguaios expulsos, e muitas cadeiras quebradas pela torcida visitante. Mas festa alvinegra!
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 2 X 0 NACIONAL-URU
Data/hora: 10/8/2017, às 19h15
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro (COL) e John Alexander León (COL)
Cartões amarelos: Matheus Fernandes, Dudu Cearense, João Paulo, Roger, Arismendi, Silveira, Rodríguez, Ramírez
Cartão vermelho: Polenta, Rodríguez Aguirre e Victor Luís
Gols: Bruno Silva, aos 2'/1ºT e Rodrigo Pimpão, aos 5'/1ºT
Renda e público: R$2.470.795,00/36.133 pagantes
BOTAFOGO: Gatito Fernández, Luis Ricardo, Carli, Igor Rabello e Victor Luís; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Matheus Fernandes (Dudu Cearense, 30'/2ºT) e João Paulo; Rodrigo Pimpão (Guilherme, 20'/2ºT) e Roger - Técnico: Jair Ventura.
NACIONAL-URU: Conde, Fucile (Barcia, 25'/2ºT) , Rogel, Polenta e Espino; González (Silveira, 34'/1ºT), Arismendi e Rodríguez; Viudez, Aguirre e Fernández (Ramírez, Intervalo) - Técnico: Martín Lasarte.
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