Escrito por Lance!
Representantes de Grêmio, Palmeiras, Boca Juniors e River Plate se encontraram nesta terça, na cidade de Luque, no Paraguai, para discutir detalhes das semifinais da Copa Libertadores. A reunião, que termina nesta quarta-feira com a presença de dirigentes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da AFA (Associação de Futebol Argentino), tratará também das ações de segurança para os quatro jogos.
Os quatro clubes estão sendo representados pelos seus respectivos presidentes: Mauricio Galiotte (Palmeiras), Romildo Bolzan (Grêmio), Daniel Angelici (Boca) e Rodolfo D'Onofrio (River).
Grêmio e River Plate abrem as semifinais da Libertadores no dia 23 de outubro (uma terça-feira), às 19h30, no Estádio Monumental de Nuñes. No dia seguinte, dia 24, o Boca recebe o Palmeiras, às 21h45, em La Bombonera. Os confrontos de volta serão na semana seguinte. Grêmio e River se encontram no dia 30, em Porto Alegre, a partir das 19h30, e, no dia 31, Palmeiras e Boca encerram o mata-mata, às 21h45, no Allianz Parque.
"O objetivo dessa reunião é repassar todos os aspectos relevantes com os clubes e suas respectivas associações, atender suas consultas e coordenar esforços interinstitucionais para facilitar o bom andamento das semifinais em todos os pontos de vista", afirmou o diretor de competições da Conmebol, Fred Nantes, em comunicado divulgado pela entidade.
É a primeira vez que a Conmebol convoca uma reunião antes das semifinais da Libertadores. O objetivo é tentar evitar os erros e as polêmicas de arbitragem que aconteceram nas quartas de final, como a expulsão do zagueiro Dedé, do Cruzeiro, na partida de ida, contra o Boca Juniors, em La Bombonera. Depois de admitir que o cartão vermelho para o jogador tinha sido uma falha da arbitragem, a Conmebol voltou atrás, anulou a expulsão, e Dedé pôde jogar o segundo confronto.
O principal objetivo do encontro é explicar as aplicações do VAR (Sistema de Assistência Arbitral por Vídeo) aos clubes para evitar conflitos de interpretação que incitem a violência dentro e fora dos gramados. Além disso, a Comebol, por meio de Gustavo Morlli, coordenador de segurança de estádios da entidade, vai tratar, até quarta, de assuntos sobre transporte, deslocamento e segurança dos jogadores e dos torcedores que forem assistir aos jogos no Brasil ou na Argentina como rivais.
Preocupado com a violência que pode surgir por conta da velha rivalidade entre brasileiros e argentinos, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, publicou uma mensagem de paz em sua conta no Twitter: "Que a busca pela glória eterna se dê em meio a uma grande festa futebolística".