Cuca ‘se coloca’ sob ameaça, mas Galiotte diz que não terá mudanças
Técnico diz ser compreensível estar com cargo ameaçado depois de duas eliminações seguidas, mas diz: 'estou fazendo o meu máximo'. Presidente não planeja alterações
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Eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores em duas semanas, Cuca diz ser compreensível estar com o cargo ameaçado no Palmeiras. Depois de cair para o Barcelona (ECU) nos pênaltis no Allianz Parque, o técnico vê a diretoria no "direito" de fazer mudanças, mas o presidente Maurício Galiotte afirma que seguirá com Cuca e Alexandre Mattos.
- Não sou eu que estou falando, estou respondendo às perguntas em cima de pressão. Como um treinador vai ser eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, com o elenco que tem o Palmeiras, e não vai ficar ameaçado? Lógico que está. Se eles acharem que tem de trocar, têm todo o direito. Eu estou dando meu máximo, não consigo dar mais do que estou dando - disse o treinador depois da partida.
- Em cima do treinador, lógico que existe pressão. Já existia antes. Agora cabe à diretoria entender o que é melhor. Se é melhor continuar com o trabalho do treinador, se é melhor fazer uma troca. De repente eles pensam nisso e a vida segue. Não é o que eu quero, mas a gente tem que entender. Ninguém pode estar contente com a gente eliminado mais uma vez - acrescentou.
Maurício, na zona mista do Allianz Parque, repetiu que neste momento o mais importante é manter o trabalho que vem sendo feito. Quando perguntado se Cuca continuará, o dirigente repetiu que "sim". Depois, também defendeu o diretor de futebol Alexandre Mattos, outro criticado pela eliminação.
- Não vamos falar em mudanças porque não teremos mudanças. Vamos trabalhar, ano passado fomos campeões, ano retrasado também. Alexandre Mattos estava aí e participou, é o homem da minha confiança e continua no Palmeiras normalmente - avisou o presidente.
Mesmo sendo um dos times que mais investiram para esta temporada, o Palmeiras corre grande risco de acabar sem título. Isto porque a competição que resta é o Brasileiro, em que está a 15 pontos do líder, o Corinthians.
- Não tem uma medida exata, é o maior peso que pode existir, é a competição que tínhamos priorizado. Foi um jogo de muita entrega, muita intensidade, e não conseguimos fazer o segundo gol. O peso é muito grande porque foi feito um investimento muito alto para o Palmeiras ganhar títulos esse ano e não ganhou nada - encerrou o treinador.
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