‘Franco chutador’, Renato busca repetir gol vitorioso do Santos no Equador após 13 anos

Camisa 8 fez o primeiro gol da vitória do Peixe sobre o Ídolo do Equador em 2004. De volta ao Monumental Isidro Romero Carbo nesta quarta-feira, ele promete arriscar de longe

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Enfrentar o Barcelona de Guayaquil no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo - como acontece nesta quarta-feira, às 21h45, desta vez pelas quartas de final da Libertadores - traz boas lembranças ao Santos. Em 2004, quando visitou o Ídolo do Equador pela segunda vez, venceu por 3 a 1. Na ocasião, era só a primeira fase, mas valeu para um jogador do Peixe em especial.

Após 13 anos, o Alvinegro vai repetir um único nome na escalação, o de Renato. Nesse tempo, o volante passou pelo Sevilla, da Espanha, e pelo Botafogo, mas não esqueceu do gol de fora da área que abriu o placar ao Santos e, posteriormente, deu a vitória por 3 a 1.

- Lembrança boa. Ainda mais pela vitória. É o que sempre falo: procuro ajudar a equipe para vencer, independentemente de fazer gol - recordou durante o reconhecimento de gramado do Peixe. (Como se ele precisasse).

Na ocasião, o primeiro do marcador do Monumental Isidro Romero Carbo veio de fora da área e de perna esquerda, mas de onde Renato costumava arriscar.

Na campanha de 2004, o Santos parou justamente nas quartas de final. Mas se depender da previsão do experiente Renato, o Alvinegro deve ir mais longe na competição.

O camisa 8 ousou até comprar o atual time com o vice-campeão da Libertadores de 2003, que tinha Diego e Robinho.

- Hoje temos jogadores mais experientes. Aquele grupo era jovem, tinha sido campeão brasileiro. Mas vemos a mesma ambição. Futebol está mais dinâmico e mais corrido. Temos condição de chegar em outra final - aponta.

Assim como o futebol, as características de Renato também mudaram ao longo de 13 anos. O que parece não ter mudado em nada é a coragem de chutar de longe e a vontade de deixar sua marca em decisões.

- O Alison treina para chutar de longe também. Principalmente nas últimas semanas. Nós, do meio, temos que pegar o rebote. Estamos conseguindo fazer isso e o Levir dá toda a liberdade. Procuramos chutar e, se não chutar, não faz gol!

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