Se Grêmio x Atlético Tucumán foi o duelo menos equilibrado das quartas de final da Libertadores, a responsabilidade por isso é toda do Tricolor, que nas duas partidas fez valer sua condição de favorito e sobrou em campo. Ontem, na Arena, a goleada por 4 a 0, com gols de Luan, Cícero, Alejandro Sánchez (contra) e Jael, ratificou a classificação que parecia certa assim que o Grêmio abriu o placar na Argentina. Apesar da surpreendente campanha em sua segunda participação no torneio, o Tucumán decepcionou nas quartas, abusando da violência e com um repertório pobre com a bola nos pés. O time de Renato Portaluppi parte agora para uma semifinal pesada contra o River Plate, as duas equipes que exibem o futebol mais bonito de se ver hoje na América do Sul. A noite de ontem também marcou de vez a reconciliação de Luan com a torcida. Eleito o melhor jogador do continente no ano passado, o jogador ressurge em momento crucial, sempre com a parceria de Everton, o grande jogador gremista no ano. Juntos, entre gols e assistências, tiveram participação direta em 40 dos 95 gols marcados pelo time na temporada. O sonho do segundo título consecutivo, algo que não acontece desde o Boca Juniors de 2000/2001, é algo que o Grêmio lida com naturalidade, sem obsessão demais, no ritmo e compasso corretos para uma competição marcada pela guerra de nervos. O Imortal caminha a passos largos para ser o primeiro brasileiro a fincar pela quarta vez sua bandeira na América.
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