A Conmebol passou por mais um vexame, sim. Porque errou vergonhosamente no caso envolvendo o volante Carlos Sánchez. Mas a entidade que controla (mal) o futebol sul-americano não é a única responsável pela eliminação do Peixe na Copa Libertadores, depois do empate de ontem com o Independiente por 0 a 0. Também o clube deve ser responsabilizado pelo imbróglio que transformou o empate sem gols na Argentina em uma derrota por 3 a 0 no tribunal. O Santos, um dos clubes mais famosos do mundo, tinha a obrigação de vasculhar o histórico dos jogadores que contrata. Levaria pouco tempo para descobrir que o uruguaio não tinha condição de jogo. E evitaria as cenas lamentáveis vistas ontem à noite, com bombas atiradas em campo, tentativa de invasão por parte da torcida e um jogo encerrado por falta de segurança aos 36 minutos do segundo tempo. Na hora que chegou a conta, o Santos teve de pagar também pelo seu amadorismo.
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